Investigação

Irmã confessa que matou santiaguense em Bento Gonçalves

Michelli Taborda

A irmã da santiaguense Aparecida de Fátima Marim Bitencourt, 44 anos, encontrada morta no apartamento onde morava, em Bento Gonçalves, apresentou-se à 2ª Delegacia de Polícia da cidade e confessou ser a autora do crime, ocorrido na semana passada.

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De acordo com o delegado Álvaro Becker, da 2ª Delegacia de Polícia de Bento Gonçalves e responsável pelas investigações do caso, Ana Paula Bitencourt, 32 anos, foi até a delegacia na última sexta-feira para prestar depoimento. Ao delegado, ela afirmou que o assassinato foi motivado por conta de uma discussão entre as duas. Antes de confessar o crime, ela já era a principal suspeita do assassinato. 

– Ela disse que nunca teve uma boa relação com a irmã e sempre tiveram brigas e discussões. Nos últimos tempos, ela (a suspeita) veio morar com a irmã, aqui em Bento, para procurar emprego, e as duas estavam tentando estabelecer uma boa relação. No dia do crime, ela disse que as duas discutiram novamente e a vítima acabou caindo no chão, momento em que ela desferiu os golpes de faca – relatou Becker.

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Ana Paula ainda disse que o crime aconteceu no dia 2 de agosto, quase uma semana antes de o corpo da vítima ser encontrado. Segundo o delegado, o inquérito deve ser concluído em até 10 dias. Como a mulher se apresentou espontaneamente à polícia, não houve pedido de prisão.

Até o final da manhã desta terça-feira, o delegado ainda não sabia se Ana Paula já tinha um advogado. Um familiar da vítima, que não quis ser identificado, disse, ao Diário, por telefone, que a suspeita iria solicitar o serviço da Defensoria Pública.

O CASO

Aparecida de Fátima foi encontrada morta, em seu aparamento, em Bento Gonçalves Foto: Reprodução

Na tarde do dia 8 de agosto, outra irmã da vítima recebeu um telefonema dizendo "que algo poderia ter acontecido com Aparecida". Ela foi até a casa de Aparecida onde a encontrou morta, com sinais de facadas no peito. A Brigada Militar foi acionada. Desde então, a Polícia Civil passou a investigar o assassinato.

Familiares e vizinhos do prédio em que Aparecida morava já prestaram depoimento e o delegado ainda deve ouvir outras testemunhas antes da finalização do inquérito.

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O corpo de Aparecida foi enterrado, na manhã do dia 10 de agosto, no Cemitério João Paulo VI, em Santiago.

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