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Incêndio da boate Kiss completa 70 meses

Da redação

Foto: Renan Mattos (Diário)

O incêndio da boate Kiss completa, hoje, 70 meses. Como ocorre todo dia 27, atividades serão realizadas na tenda dos familiares de vítimas, no centro de iN, para lembrar da tragédia que matou 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos, em janeiro de 2013. Até hoje, nenhum dos quatro apontados como responsáveis pelo episódio foi julgado.

Nomes das 242 vítimas da Kiss são escritos em viaduto no Centro

Na passagem pelos cinco anos e 10 meses do incêndio, familiares de vítimas farão uma vigília das 9h às 17h30min, na Praça Saldanha Marinho. No local, haverá um momento de reflexão e oração, que será comandado pela professora Maria das Graças Py Dutra, e um abraço coletivo. Ao final da vigília, ocorrerá o tradicional Minuto do Barulho.

Durante a atividade, haverá arrecadação de doces e brinquedos para o Natal Solidário da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM). A atividade ocorre há três anos e beneficia crianças carentes com uma festa na Tenda da Kiss.

RECURSO NO STJ

Depois de quase seis anos do incêndio na Kiss, os quatro réus do processo criminal que apura as responsabilidades pela tragédia ainda aguardam julgamento em primeira instância. Respondem por homicídio por dolo eventual Elisandro Spohr e Mauro Hoffmann, sócios da boate, e Marcelo Santos e Luciano Bonilha, integrantes da banda que tocava na madrugada do incêndio.

O processo criminal ainda está na fase de definição entre julgamento pelo Tribunal do Júri ou por sentença de um juiz. A decisão da Justiça de Santa Maria a favor do júri popular para os quatro réus foi negada pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RS). No momento, o Ministério Público (MP) aguarda o julgamento de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a favor da realização do júri.

Aprovado projeto arquitetônico para construção do Memorial da Kiss

Ainda poderá haver novo recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa dos familiares das vítimas, no entanto, é que o julgamento ocorra no ano que vem. Até lá, o prédio onde funcionava a boate e onde ficará o memorial da Kiss seguirá intacto, assegura o vice-presidente da AVTSM, Flávio Silva.

- Está fora de cogitação demolir antes do júri - afirma.

O motivo é utilizar o imóvel como principal prova no processo criminal. Os advogados da AVTSM pretendem que o corpo de jurados possa ser levado ao local para ver de perto a estrutura que pegou fogo. A demolição da antiga boate, antes disso ocorrer, iria inutilizar parte importante das provas materiais.

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