Idosos e as festas de final de ano

Daniela

Idosos e as festas de final de ano

As festas de final de ano afetam as pessoas de formas diferentes: uns adoram, outros não gostam e outros ainda, não se importam muito. Os idosos, geralmente, tendem a ter sentimentos contraditórios, pois ao mesmo tempo que gostam da possibilidade de reunir familiares e amigos nestas datas especiais, vem à tona lembranças de parentes e amigos que já não estão mais por perto, e saudades de anos da juventude, em que eram mais saudáveis e participativos nestes momentos de comemoração.

Aproveitando as festas

O bem-estar dos idosos faz toda a diferença para que possam desfrutar melhor das festas de final de ano. Tais momentos são ideais para que todos se reúnam, criem memórias e se divirtam. Assim, podemos muito facilmente observar alguns detalhes para garantir que eles aproveitem também.

Tenha pratos que sejam adequados para as necessidades dos idosos, que poderão ter algumas restrições alimentares, devido à presença de diabetes ou hipertensão, por exemplo. Providencie diferentes tipos de bebidas, alcoólicas e não alcóolicas, pois os idosos ficam mais vulneráveis aos efeitos do álcool. Além disso, as bebidas alcóolicas podem interferir no efeito de muitas das medicações utilizadas por eles. Vale lembrar da importância de mantê-los muito bem hidratados.

Aspectos psicológicos

Alguns dos motivos da tristeza e da depressão em idosos são a sensação de serem um fardo para a família e para os cuidadores, e, de serem excluídos das atividades e conversas dos mais jovens. Esse sentimento pode ser potencializado diante da falta de paciência, ainda mais nessa época do ano. Assim, envolva-os nos preparativos para as festas, peça a sua opinião e ouça seus desejos. Trate as pessoas dessa faixa de idade com respeito, cuidado e carinho, para que se sintam valorizadas e felizes com o encontro em família.

Comunicação

Para que os idosos possam participar efetivamente das comemorações de final de ano, a comunicação é extremamente importante. De nada adiante que eles estejam presentes, mas fiquem isolados. Deve-se falar claramente e até um pouco mais alto, se o idoso tiver problemas de audição ou faça uso de aparelho auditivo. Ao mesmo tempo, não é necessário gritar de forma que se sintam acuado…eles apenas têm dificuldade de ouvir, não de compreender. Pergunte sobre memórias das festas de final de ano e ouça com atenção. Respeite o tempo mais lento que precisam para conversar e para se locomover, não os apresse. E se eles repetirem algumas histórias, não há problema algum. Assim, paciência é a chave para um bom entendimento.

Muito a aprender…

Nesta época do ano, quando aproveitamos para fazer reflexões sobre o ano que passou e estabelecer metas para o próximo, é sempre interessante nos darmos conta que temos muito o que aprender sobre a vida, e se tem pessoas que certamente tem muito a nos ensinar. Independente de nível social, formação, raça, cor, gênero e religião, são os idosos, pelo simples fato de estarem aqui há muito mais tempo do que nós. E como dizem muitos estudiosos do envelhecimento, se tudo der certo, todos chegaremos lá.

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