Comunicação Social

Grupo de pesquisa da UFSM completa 25 anos

Joyce Noronha

Um dos cinco grupos mais antigos de ensino, pesquisa e extensão da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o Programa de Educação Tutorial da Comunicação Social (Petcom) completa 25 anos em 2017. 

O PET é um programa do governo federal desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um professor, organizados a partir de formações em nível de graduação nas instituições de Ensino Superior do país.

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A professora do curso de Publicidade e Propaganda Juliana Petermann é tutora do Petcom há cinco anos, mas a relação dela com o grupo começou antes, em 2001, quando era estudante da Comunicação Social da UFSM.  Ela foi bolsista do programa por 3 anos e conta que o Petcom fez muita diferença em sua formação acadêmica e pessoal.

– Quem passa pelo PET tem outra vivência da universidade. A UFSM tem 19 PETs com o trabalho de extensão entre os cursos, por meio do programa. Fico feliz em ter sido bolsista e agora ser tutora do Petcom, é uma forma de retribuir o que aprendi naquela época – diz Juliana.

 No auditório do Colégio Politécnico, nas atividades de comemoração dos 25 anos do PET - Comunicação da UFSM.
A trajetória acadêmica, profissional e pessoal de Juliana está ligada ao Petcom. Ela foi bolsista do grupo por três anos e é tutora há cinco anosFoto: Lucas Amorelli / Newco SM

APRENDIZADO
A estudante do 6º semestre de Relações Públicas Mari Luana Pozzobon, 20 anos, é integrante do Petcom há um ano e concorda com a professora sobre as vivências acadêmicas e pessoais do grupo.

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A jovem que é natural de Guaíba, e mora em Santa Maria há 3 anos, salienta que além de aprender mais sobre o mundo científico e da pesquisa, no Petcom fez muitas amizades. Mari Luana afirma que também aprendeu a ser mais humana e a trabalhar em equipe.

Já Fernanda Laureano, 24 anos, também estudante do 6º semestre de Relações Públicas, além de perceber os aprendizados do universo acadêmico, entendeu a importância da representatividade da mulher negra, seja dentro da universidade ou na vida.

– Eu não tenho professoras negras e fico pensando nisso. Eu entendi muito da minha negritude no Petcom e percebo que estou cada vez mais preparada para tentar o ingresso em um mestrado, doutorado e, quem sabe, voltar à universidade como professora. Quem saiba eu seja a representante para uma próxima aluna negra – opina Fernanda.

 No auditório do Colégio Politécnico, nas atividades de comemoração dos 25 anos do PET - Comunicação da UFSM.
Integrante do Petcom desde 2015, Fernanda diz que além de conhecer mais do mundo acadêmico, entendeu-se como pessoa negra dentro da universidadeFoto: Lucas Amorelli / Newco SM

Para participar dos programas, os alunos devem procurar as coordenadorias de seus cursos e se informar sobre prazo de inscrição para abertura de novas seleções de cada PET.

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O PROGRAMA
De acordo com o site do Ministério da Educação (MEC), o Programa de Educação Tutorial tem as seguintes características:

– O grupo, uma vez criado, mantém suas atividades por tempo indeterminado
– Contudo, os membros possuem um tempo máximo de vínculo
– Ao bolsista de graduação é permitida a permanência até a conclusão da sua graduação e, ao tutor, por um período de, no máximo, seis anos, desde que obedecidas as normas do programa
– Segundo o site do MEC, atualmente o PET conta com 842 grupos distribuídos entre 121 Instituições de Ensino Superior

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