Os 850 profissionais do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) ligados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) continuam na expectativa por uma negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). De acordo com o gerente-administrativo da Ebserh em Santa Maria, João Batista Vasconcelos, a empresa deve, em 30 dias, abrir negociações com os funcionários em caráter nacional.
No último dia 20, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) interveio nas movimentações, e os trabalhadores da Ebserh decidiram suspender o indicativo de greve.
Romário Krug, assistente administrativo do Husm e integrante do comando de greve, afirma que os funcionários de Santa Maria concordaram em repensar a greve na esperança de um fim positivo para a classe trabalhadora.
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– Suspendemos o movimento de greve esperando que saia um novo cronograma de negociações – disse Krug.
Na segunda-feira, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) se manifestou em uma publicação oficial: "A empresa de direito privado criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para gerir os Hospitais Universitários Federais está se negando, desde o final de 2016, a negociar um novo ACT com seus trabalhadores", diz a nota.
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Segundo o Andes, os trabalhadores já sofreram recentemente a redução do valor de insalubridade nos vencimentos, de 40% para 20%. A rodada de negociações tem um prazo de 60 dias e, enquanto isso, o ACT anterior segue vigente. Os funcionários pedem reajuste inflacionário mais ganho real de 5% e reajuste nos benefícios alimentícios e de educação.