No início da tarde deste domingo (2) de eleições, as filas no Colégio Marista e no Clube Dores estavam grandes. Alguns eleitores relataram que ficaram uma hora na espera para votar. A mudança em certos locais de votação na cidade influenciaram a longa espera em determinadas seções eleitorais
A aposentada eleitora Marileusa de Moraes Bauce, 68 anos, esteve presente para votar acompanhada da filha, Gabriele de Moraes Bauce, 27, e da sogra da filha, Cleusa Schimaski, 50. Marileusa na Escola Municipal de Ensino Fundamental CAIC Luizinho de Grandi no início da tarde. Na Zona Eleitoral, são 2.977 os eleitores aptos a votar, o local dispõe de 8 urnas.
– Tenho dificuldade para me locomover, sinto muita dor no joelho, mas vim votar. Mesmo com alguma dificuldade, recomendo que venham todos votar – conta Marileusa.
Já na Escola Divina Providência, a diretora geral, a irmã Sônia Maria Southier, 63 anos, comenta que o movimento começou logo cedo e com muitos jovens nas filas. Além de relatar que exercer a cidadania do voto é um ato de esperança. O mesmo ocorreu na Escola Augusto Ruschi, o número de eleitores jovens chama a atenção. Com 16 anos, a estudante Júlia Silveira Ferreira votou pela primeira vez:
– Acho importante e é um direito, então fiz meu título no tempo certo e vim hoje, foi bem tranquilo. Pesquisei bem certinho na internet como fazer – explica.
Foto: Nathália Schneider. Diretora geral, da Escola Divina Providência, a irmã Sônia Maria Southier (à esq.) e a estudante Júlia Silveira Ferreira
Ao longo de todo o dia, apenas duas urnas precisaram ser trocadas, é o que confirma o chefe do Cartório Eleitoral da 135ª Zona Eleitoral, Vinícius Teixeira, em entrevista para a CDN. Os equipamentos estavam em seções da 41ª zona eleitoral.
Perto das 17h, na Escola Básica Estadual Dr. Paulo Devanier Lauda, as portas começaram a ser fechadas, para as pessoas entenderem que a votação estava encaminhando-se para o final, mas o movimento não estava grande. Já na Escola Estadual de Educação Básica Augusto Ruschi, a movimentação estava maior, mas os eleitores que estavam na fila, em todoas as zonas eleitorais, conseguiram votar mesmo após às 17h.
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Brasileiros votam no exterior
Neste ano, foram montadas seções eleitorais em 181 cidades estrangeiras. Segundo a Justiça Eleitoral, mais de 697 mil eleitores estão aptos a votar no exterior, aumento de 39,21% em relação às eleições gerais anteriores, em 2018.
A gaúcha de Jaguari e técnica de enfermagem Cleusa Maria Damasceno Balbom, 65 anos, mora há 20 anos na Espanha e esta é a terceira vez que vota para presidente fora do país. Ela mora no norte da Espanha, na cidade Castro Urdiales, e viajou até Madri, capital do país, para a votação. – Fiquei muito impressionada com o número de pessoas votando. Hoje, fiquei uma hora e meia em uma fila de 800 metros, até chegar na entrada do edifício para entrar na minha seção.
Cleusa relata que a população na fila era, na maioria, de jovens e muitas famílias. Além disso, comentou que tudo ocorreu de forma tranquila e organizada.
– Aumentou o número de eleitores no exterior. E a maioria das pessoas são jovens, como falei que foi o caso da Espanha – conta Cleusa.
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