data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Eduardo Ramos Venda de animais vivos para a Semana Santa começou em 16 locais da cidade, entre eles a Gare, e segue até sexta-feira
O início da 30ª edição da Feira do Peixe Vivo movimentou a Gare na manhã desta terça-feira. A comercialização começou em 16 pontos distribuídos pela cidade e segue, a partir desta quarta até sexta, em 15 locais. O horário é das 8h às 20h. Na Sexta-Feira Santa, o horário de funcionamento será das 8h ao meio-dia.
Os consumidores poderão encontrar peixes de nove espécies diferentes, com preços que variam de R$ 12,20 a R$ 21,20 o quilo. As espécies comercializadas na feira são: carpa-capim, carpa-húngara, carpa-prateada, carpa-cabeça-grande, tilápia, pacu, jundiá, traíra e piava.
Para os consumidores que desejam diminuir uma etapa da preparação, a limpeza dos peixes também pode ser realizada no local. Até 5 kg, o valor é de R$ 8. Caso a compra ultrapasse os 5 kg, o preço sobe para R$ 10. Além da venda dos pescados, os consumidores podem encontrar estandes com a venda de artesanato e produtos coloniais no local.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Rodrigo Menna Barreto, estava presente no primeiro dia de evento, na Gare. Monitorando a fiscalização do local, ele relembra que nos últimos dois anos, devido à pandemia, a feira sofreu adaptações, sendo realizada espalhada em vários pontos da cidade. Neste ano, o ponto principal da Gare está de volta no cronograma. A expectativa é realizar a venda de mais de 100 toneladas de peixe, ultrapassando a marca de 97 toneladas vendidas no ano passado.
- Queremos aumentar a comercialização. A procura é grande, temos uma oferta muito boa de pescados. Apesar da estiagem e da pandemia, os pescadores oferecem um produto de qualidade, e o preço é bastante convidativo - diz o secretário.
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O movimento logo no início da manhã era grande na Gare. O primeiro dia de feira foi aproveitado por quem quis comprar com antecedência o pescado. Foi o caso do panificador José Luiz Nerybandeira, 82 anos. Freguês assíduo da feira e amante da pescaria, ele garantiu três carpas-capim e quatro jundiás. Com planos de fazer o jundiá assado, ele garante que o prato é uma especialidade.
- Sempre na Semana Santa eu venho buscar, aqui está bem barato. Vale a pena comprar aqui, a gente sabe que o peixe é novo - disse.
A piscicultora Elma da Cruz (foto abaixo, de verde), 52 anos, trabalha há 10 na feira, e estava atendendo a grande clientela presente no local. No ano passado, por conta da pandemia, as vendas foram realizadas no Bairro Camobi. Ela relembra que o período gerou grandes perdas para os comerciantes, por isso, a expectativa para este ano é ainda maior. As carpas-capim e carpas-prateadas são as mais vendidas por Elma nesta época.
- A preparação para a feira começou há duas semanas. As barracas foram montadas segunda-feira. Estamos aguardando o pessoal aqui na Gare, tomara que seja bom para todos - afirma.
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Grande parte dos consumidores presentes no local já conhecia o serviço oferecido pela feira. É o caso da aposentada Vera Elisa Rippe (foto abaixo, à dir.), 66 anos, que foi acompanhada do filho para realizar as compras. Analisando o valor, a aposentada diz que realizar as compras no local é mais econômico. Preparada para o feriado, Vera já decidiu o cardápio que será servido para a família na Sexta-Feira Santa.
- No feriado, vai ter carpa frita, uma boa mandioca, batata-doce e salada. E também um bom vinho - revelou.
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Acordado desde às 5h desta terça, o jovem Erick Silva de Lima, 18 anos, está trabalhando pela primeira vez no local. Responsável pela organização dos peixes, ele estava manuseando as espécies carpa carpa-capim, carpa-cabeça-grande e jundiá nos tanques de água.
- Acredito que vamos vender bastante até sexta-feira. Espero que a população venha aqui para comprar os pescados - disse.
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VEJA OS PONTOS DE COMERCIALIZAÇÃO DA FEIRA DO PEIXE VIVO
- Gare, no Centro, ponto central com seis produtores
- Rua Eugênio Mussói, na Vila Santos
- Em frente a Caixa Econômica Federal, em Camobi
- Avenida Walter Jobim, junto à Aurora Máquinas e Motores
- BR-158, na Fruteira Feltrin, ao lado da ponte do Passo do Raimundo
- Estrada do Imigrante, após o trevo de acesso à Silveira Martins
- Piscicultura Rodrigues, no Parque Industrial e Tecnológico, na estrada para a antiga Fundae
- BR-287, ao lado da ponte do Arroio Taquara
- Avenida Borges de Medeiros, próximo à Rótula com a Rua José Barin, Bairro Salgado Filho
Pontos de comercialização de parceiros:
- Rua Radialista Osvaldo Nobre, esquina com a Estrada Capitão Amaro Vasco da Cunha, Prado
- BR-392, ao lado da GP Pneus
- Avenida Paulo Lauda, junto ao Centro Comunitário do Bairro Tancredo Neves
- BR-287, ao lado do Posto Santa Lúcia
PREÇOS TABELADOS PARA A FEIRA DO PEIXE VIVO (kg)
- Carpa-capim - R$ 19,60
- Carpa-húngara e carpa-prateada - R$ 16,60
- Carpa-cabeça-grande - R$ 12,20
- Tilápia - R$ 18,20
- Pacu, jundiá, traíra e piava - R$ 21,20
CAMINHÃO DO PEIXE
Além da feira, o Caminhão do Peixe também pode ser uma opção para os consumidores. Operado pela Associação de Piscicultores da Região Centro de Santa Maria, a comercialização começou em três pontos nesta terça-feira. As vendas do caminhão seguem na quarta e naa.
- Quarta-feira: das 8h às 20h: na Avenida Paulo Lauda, em frente ao Ginásio do Oreco
- Quinta-feira: das 8h às 20h, e sexta-feira), das 8h ao meio-dia: no pátio do posto de combustíveis, na entrada para o Distrito Industrial, próximo ao viaduto de acesso ao Bairro Tancredo Neves
PREÇOS TABELADOS PARA O CAMINHÃO DO PEIXE (kg)
- Filé de tilápia 400g - R$ 22
- Bolinho de tilápia 700g - R$ 22
- Piava e traíra (kg) - R$ 35
- Capim e Jundiá (kg) - R$ 30
- Húngara e prateada (kg) - R$ 25
- Cabeça-grande (kg) - R$ 20
*Colaborou Vitória Parise