região oeste

Famílias questionam problema de falta d'água em reunião com superintendente da Corsan

Camila Gonçalves

Foto: Camila Gonçalves (Diário)
Cláudia Silva da Luz, 55 anos, mostra a torneira sem água, fato que tem sido recorrente

Moradores da Vila Pôr do Sol, no Bairro Nova Santa Marta, ficaram frente a frente com o superintendente regional da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), José Epstein, na tarde desta sexta-feira, para falar dos problemas que vêm enfrentando com o abastecimento de água. Desde o dia 26 de dezembro, cerca de 200 famílias reclamam que a água só chega às torneiras à noite. Nos últimos dias, alguns moradores não tinham abastecimento nem mesmo no fim do dia. Alguns contaram que ficaram cinco dias sem água. O encontro ocorreu na lancheria de um dos moradores e foi promovido pelo vereador João Kaus (MDB). O problema no Bairro Nova Santa Marta, região oeste da cidade, e em outras regiões da cidade, foi apontado em reportagem do Diário de Santa Maria, na última quinta-feira.  

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Marco Antônio Fagundes, 45 anos, morador da Rua Ipê Rocho, diz que não aguenta mais ouvir as desculpas da companhia.

- Está estressando. Se fosse pressão, iria reduzir o fornecimento aos poucos. A Corsan disse para alguns moradores que entravam em contato que era troca de equipamentos, mas não tem obras, não tem buraco aberto, não tem carro da Corsan por aqui. A gente paga ar, paga litros de água suja que vem às vezes. Não é problema de pressão de água. Acho que mandam cortar por causa dos gatos (ligação irregular).

O dono do estabelecimento onde ocorreu a reunião, Alcides Roberto Alves dos Santos, disse que a situação já dura anos.

- São 25 anos para resolver o problema. Está igual ao nordeste, vindo caminhão-pipa aqui. Uma vez cheguei a registrar na delegacia. E o pior é a conta d'água sempre aumentando. Acho que estão cobrando adicional noturno, porque a água só vem à noite - ironizou Roberto.

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A esposa de Roberto, Cláudia Silva da Luz, 55 anos, mostrou a torneira da lancheria sem água. Ela conta que chega a recorrer a balneários para tomar banho.

Epstein explicou que o problema do local se deve à falta de pressão, por ser um local alto. O superintendente da companhia prometeu instalar uma bomba para aumentar a pressão da água para que a situação seja normalizada naquela região.

- Aqui é ponto mais alto, e tivemos essa questão da água estar vindo só a noite nos últimos dias. A gente vai colocar uma bomba para pressurizar a água para abastecer essas cinco ruas paralelas. Na segunda-feira, vamos providenciar essa instalação, e nos comprometemos a vir na próxima sexta-feira para conversar com os moradores para ver se ficou algum problema pontual.

A companhia tem enviado caminhões-pipa para reabastecer as casas, mas o recurso só resolve o problema de quem possui caixa d'água. Desde 19 de janeiro, moradores poderão buscar ressarcimento caso fiquem sem água por mais de 24 horas. Para isso, os clientes devem procurar a unidade da Corsan na Rua Coronel Niderauer, 1.355.

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