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Família de motociclista morto na BR-158 protesta contra a violência no trânsito


Foto: Arlei Silveira (arquivo pessoal)

Uma semana depois do acidente que vitimou o motociclista Luiz Carlos Martins, 39 anos, na BR-158, cerca de 40 amigos e familiares fizeram uma caminhada em protesto pela violência no trânsito na tarde de sábado. Luiz Carlos trabalhava como segurança no Posto Peninha, na Rua Venâncio Aires, em Santa Maria. A caminhada partiu da frente do local de trabalho de Luiz Carlos e foi até a avenida Walter Jobim. Vestindo camisetas estampadas com a foto do motociclista, familiares e amigos ainda carregavam cartazes pedindo justiça e mais atenção dos motoristas ao volante.

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O segurança era casado com Kelen Martins e era pai de três filhos - duas meninas, de 13 e 16 anos, e um bebê de 1 ano. A sobrinha Estéfani Martins Rivarola, 23 anos, disse que o objetivo principal da mobilização era não deixar que o tio seja mais uma vítima esquecida em estatísticas, e chamar a atenção das pessoas para a conduta no trânsito, especialmente em condições de pouca visibilidade, como no horário em que o acidente aconteceu, às 6h30min. O alerta, explica Estéfani, é para que outras famílias não percam seus entes queridos nas estradas.

- Ele ajudou a me criar. É como se fosse um pai para mim. Não conseguimos nem imaginar as festas em família sem ele, porque ele era quem animava todo mundo. O filho dele fica perguntando se o pai não vai voltar do trabalho - relatou.

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No dia do acidente, Luiz Carlos tinha saído do trabalho e estava retornando para casa, na localidade de São José da Porteirinha, em Dilermando de Aguiar, pela Faixa de Rosário (BR-158), no sentido Santa Maria - Rosário do Sul. Um Palio, conduzido pelo radialista Fernando Adão Schmidt, que também trafegava no mesmo sentido, colidiu na traseira da motocicleta. Com o impacto, o segurança não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP). O advogado do radialista, Daniel Tonetto, disse que Schmitão se colocou à disposição da Justiça.


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