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Estado promete liberação em até 10 dias de convênios para abertura de açudes

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Foto: Marcelo Oliveira (Diário)

style="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">Uma força-tarefa foi criada pelo governo do Estado para monitorar os impactos da estiagem e, principalmente, agilizar os repasses de recursos aos municípios atingidos. Abertura de açudes, perfuração de poços, entrega de caixas d'água e cisternas e ampliação de sistemas de irrigação estão entre as prioridades, conforme anúncio do governador Eduardo Leite (PSDB). Já são 300 mil propriedades atingidas pela estiagem no Rio Grande do Sul. 


O governador prometeu entregar, em até 10 dias, os convênios aos 395 municípios que estão em situação de emergência para que eles possam fazer a abertura de açudes na zona rural. Conforme Eduardo Leite, o investimento é de R$ 66 milhões em 6 mil reservatórios de água - cada uma das prefeituras deve receber, ao menos, 10. 

Cultura do milho é uma das mais afetadas pela estiagem no Estado

Além disso, a previsão é de que em até 30 dias ocorra a contratação emergencial para perfuração de poços e destinação de caixas d'água e cisternas, a custo de R$ 100 milhões. Os municípios em emergência deverão, mais uma vez, ser priorizados. Cerca de 1 mil produtores rurais também devem receber incentivo para irrigação de lavouras.

Todos esses recursos e projetos, vale ressaltar, já estavam previstos desde o ano passado, antes de iniciar o período de estiagem, por meio do programa Avançar na Agropecuária. O que o governo fez foi antecipar a previsão de liberação do montante de dinheiro, dada a gravidade da estiagem. O Diário mostrou o descontentamento de prefeitos da região sobre a demora pela liberação de ajuda financeira. Até agora, os municípios não receberam recursos estaduais e federais, de forma que precisam absorver todas as demandas emergenciais de combate à seca.

AUXÍLIO EMERGENCIAL

Em paralelo à liberação dos recursos do Avançar na Agropecuária, a Secretaria de Agricultura estuda a criação de um auxílio emergencial para os pequenos agricultores.

- Esse auxílio seria destinado àqueles agricultores em vulnerabilidade, que vivem a frustração de ver a safra, que é para sua própria subsistência, totalmente perdida - explica Eduardo Leite. 

O governo, ainda, irá atender a uma demanda da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), que cobra recursos para custear o transporte de água a famílias que viram seus poços e vertentes secarem. O Estado se comprometeu em repassar valores de até R$ 20 milhões. Só na Região Central, são mais de 3,5 mil famílias sem acesso à água potável, que dependem de entregas em caminhão-pipa. O prejuízo na agricultura é de R$ 3,9 bilhões na região.

Na terça-feira, está marcada uma reunião do governador com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. A principal pauta será o pedido de alívio aos produtores rurais que realizaram financiamentos agrícolas, para que eles tenham anistia de valores ou, ao menos, a possibilidade de atrasar parcelas.

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