distanciamento controlado

Estado atualiza mapa, e região de Santa Maria segue com bandeira laranja

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O governo atualizou no final da tarde desta sexta-feira o mapa que define a cor das bandeiras das 20 regiões do Rio Grande do Sul, conforme o modelo de distanciamento controlado. A região de Santa Maria se mantém na classificação da bandeira laranja, que indica risco médio de transmissão, e as regras do comércio e outros serviços não deve mudar. Entretanto, 10 regiões - a metade do Estado - foi classificada de forma preliminar com a bandeira vermelha. 

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Nos locais considerados como risco alto, os prefeitos têm o prazo de 36 horas para apresentarem recursos de revisão de dados, que serão analisados na segunda-feira pelo Gabinete de Crise. Na segunda pela tarde, é divulgado o mapa definitivo, e as regras com restrições mais rígidas valem a partir das 0h da próxima terça-feira. 

Essa é a nona semana que o Estado cumpre as regras da estratégia criada no governo de Eduardo Leite (PSDB). Desde o início, a região de Santa Maria se manteve classificada na bandeira laranja. A exceção foi a atualização do dia 13 de junho, que colocou a região como risco alto, entretanto, após recursos de prefeitos, as 32 cidades que fazem parte da região voltaram a serem consideradas como risco médio. 

A ocupação dos 111 leitos de UTI da região - esse é um dos dados usados para o cálculo do risco de cada localidade - se manteve entre os 50 e 60% na última semana. Nesta sexta, a taxa de ocupação era de 64,9% , o que representa 72 pacientes internados. Um pouco acima dos dados de quinta-feira, que apontava uma ocupação de 59,5% - o Estado utiliza os dados da última semana até as 23h59min de quinta-feira. 

Só na cidade de Santa Maria, o número de novos casos confirmados por dia e o registro de óbitos diminuiu nesta semana. Desde a sexta-feira do dia26 de junho, o município estacionou nos 17 óbitos e não registrou nenhuma nova morte pela Covid-19. 

Como cada prefeito tem a autonomia para aumentar as restrições, segue valendo os decretos publicados pelo prefeito Jorge Pozzobom (PSBD), que estabelecem regras próprias para o município, como o horário do comércio só das 12h às 18h.

O QUE MUDOU NA REGIÃO
Para chegar a uma bandeira final, o governo utiliza dados, informados pelas prefeituras, que consideram duas principais características: a propagação da Covid-19 e a capacidade de atendimento hospitalar. Dentro desses dois grupos, existem 11 indicadores que medem a velocidade do avanço, estágio da evolução, incidência de novos casos sobre a população, capacidade de atendimento e a mudança da capacidade de atendimento. A bandeira final é obtida por meio do arredondamento da média ponderada das bandeiras dos indicadores.

Dos 11 indicadores, em comparação com os dados desta semana e os do dia 25 de junho, três melhoraram, dois tiveram piora e seis permaneceram iguais:

Melhorou

  • Passou de vermelha para laranja: o indicador sobre o número de casos ativos na última semana
  • Passou de preta para vermelha: o indicador sobre o número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes
  • Passou de vermelha para amarela: o indicador sobre a projeção de número de óbitos para o período de uma semana para cada 100 mil habitantes 

Piorou

  • Passou de amarela para laranja: o indicador sobre o número de leitos de UTI livres em relação aos ocupados por pacientes Covid
  • Passou de amarela para vermelha: o indicador sobre o número de leitos de UTI livres no último dia para atender Covid em relação ao mesmo número sete dias atrás

QUAIS CIDADES FAZEM PARTE DA REGIÃO
Desde que o modelo de distanciamento controlado entrou em vigor no Rio Grande do Sul, o Estado passou a ser dividido em 20 regiões Covid. A região de Santa Maria engloba, além dela mesma, outras 31 cidades: 

  • Agudo 
  • Cacequi
  • Capão do Cipó
  • Dilermando de Aguiar
  • Dona Francisca
  • Faxinal do Soturno
  • Formigueiro
  • Itaara
  • Itacurubi
  • Ivorá
  • Jaguari
  • Jari
  • Júlio de Castilhos
  • Mata
  • Nova Esperança do Sul
  • Nova Palma
  • Paraíso do Sul
  • Pinhal Grande
  • Quevedos
  • Restinga Sêca
  • Santiago
  • São Francisco de Assis
  • São João do Polêsine
  • São Martinho da Serra
  • São Pedro do Sul
  • São Sepé
  • São Vicente do Sul
  • Silveira Martins
  • Toropi
  • Unistalda
  • Vila Nova do Sul

Na macrorregião Centro-Oeste, Santa Maria também engloba Uruguaiana, das quais fazem parte as cidades de Alegrete , Barra do Quaraí, Itaqui, Maçambara, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel e Uruguaiana. 

CENÁRIO É OUTRO NA METADE DO ESTADO
Enquanto a região não apresenta alterações significativas últimas semanas, o cenário em 10 regiões do Estado - que representam 73,4% da população gaúcha - é oposto. 

Nesta última rodada, seis regiões migraram para o vermelho: Taquara, que antes era amarela, Palmeira das Missões, Pelotas, Erechim e Caxias do Sul - todas eram laranja. Esses locais ainda têm chance de permanecerem em um risco mais baixo dependo se o governador acatar ou não as alegações dos prefeitos. 

Já as regiões de Porto Alegre, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Passo Fundo e Canoas, que já estavam classificadas no vermelho, seguem sem alteração. Mesmo que uma delas estivesse melhorado (com exceção de Passo Fundo), as regiões ficariam obrigatoriamente no mínimo mais uma semana nesta condição. Conforme as regras do distanciamento controlado, se uma região é classificada em vermelho duas vezes em menos de 21 dias, ela precisa cumprir as restrições mais rígidas obrigatoriamente por mais 14 dias. 

Os principais dados no Estado:

  • O número de novos registros de hospitalizações Síndrome Respiratório Aguda Grave (SRAG) de confirmados Covid-19 aumentou 19% entre as duas últimas semanas (611 para 729);
  • O número de internados em UTI por SRAG aumentou 27% no Estado entre as duas últimas quintas-feiras (459 para 582);
  • O número de internados em leitos clínicos com Covid-19 no RS aumentou 16% entre as duas últimas quintas-feiras (478 para 554);
  • O número de internados em leitos de UTI com Covid-19 no RS aumentou 36% entre as duas últimas quintas-feiras (307 para 418);
  • O número de leitos de UTI adulto livres para atender Covid-19 no RS aumentou 5% entre as duas últimas quintas-feiras (de 624 para 653);
  • O número de óbitos por Covid-19 aumentou 15% entre as duas últimas quintas-feiras (de 120 para 138);
  • As regiões com maior número de novos registros de hospitalizações nos últimos sete dias, por local de residência do paciente, são Porto Alegre (227), Novo Hamburgo (91) Caxias do Sul (83), Passo Fundo (69) e Canoas (64).

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