Escola é parcialmente destelhada, e água infiltra salas de aula

Fotos: Gabriel Haesbaert (Diário)

Nesta quinta-feira, a chuva deu uma trégua em Santa Maria, mas não deve ser por muito tempo. De qualquer forma, as equipes da Defesa Civil continuam monitorando as regiões que sofrem com os alagamentos, principalmente a região Sul da cidade. Nos últimos três dias, o acumulado registrado é de 126 milímetros de chuva.Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de 145 milímetros para todo o mês.

Os bairros mais afetados são: Lorenzi, Tomazetti e Dom Antônio Reis, mas a situação está controlada, a água da Rua David Ribeiro já baixou. Porém, os estragos causados pela chuva e pela ventania ainda são contabilizados. Na Escola Municipal de Ensino Fundamental São Carlos, que fica no Bairro Urlândia, duas telhas de amianto voaram com a força do vento da última segunda-feira. Por causa do buraco, a água infiltrou em duas salas de aula, uma da pré escola e outra do 1º ano no Ensino Fundamental.

- Assim que a nossa funcionária, que mora nos fundo da escola, viu o que aconteceu, ela desligou a chave de luz e me comunicou. Comprei o material ainda na segunda, mas como a chuva não parou, o conserto ainda não foi feito. Por sorte, os alunos estão em férias e ninguém foi prejudicado - explicou a diretora da escola Rosilane de Lourenço Lorenzoni.

Dois dias depois, o piso das salas que é de parquet ainda estava úmido e, escorria um pouco de água pelo teto. A expectativa é que o conserto seja feito ainda nesta semana. 

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OUTROS ESTRAGOS
A Defesa Civil realizou, nesta quinta-feira, a vistoria no muro de um prédio na Rua Dr. Pantaleão, próximo ao Centro Administrativo Municipal que caiu com a chuva. De acordo com coordenador do órgão, Adão Lemos, a obra ao lado pode ter contribuído para que a estrutura caísse. Ele enfatiza que agora a obra não oferece risco para os moradores ou trabalhadores.

Outro caso que impacta no trânsito é um buraco no asfalto na Rua do Acampamento quase esquina com a Avenida Nossa Senhora Medianeira. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) encaminhou ofício à prefeitura de pedindo compreensão em relação ao conserto visto que o buraco está causando congestionamentos naquela que é uma das principais vias de trânsito da cidade. Um asfaltamento provisório foi viabilizado. No entanto, com a chuva dos últimos dias, esse material temporário cedeu e o buraco aumentou.

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 Na quarta-feira, a Coordenadoria Municipal de Trânsito Urbano (CMTU), isolou o espaço e fez a sinalização com cones. A Corsan afirma que vai retomar o serviço assim que o tempo melhorar.