Entre idas e vindas, abre e fecha, a pista do Centro Desportivo Municipal (CDM) está disponível ao público, mas as condições não permitem a prática efetiva de caminhada ou corrida no local. Assim, estar aberto pouco importa, uma vez que a população já deixou de frequentar o espaço.
O maior problema para quem vai ao CDM é que a pista não está totalmente liberada. Logo abaixo da rampa que leva ao primeiro andar do prédio inacabado, o chão está tomado por restos de materiais de construção como arames, ferros, pedaços de madeiras, e até mesmo pregos que podem ferir quem passa por ali. Também há poças d’águas e lixos espalhados.
Conforme a prefeitura, no local deve ser realizada drenagem para conter o acúmulo de água e uma nova camada de brita deve ser colocada na pista, o que deve permitir que uma volta completa seja realizada pelos usuários. A prefeitura não informou prazos para realizar estes serviços.
Enquanto isso, o empresário Felipe Fontoura Fiorin, 28 anos, corre apenas no primeiro piso da construção, para evitar os obstáculos da pista:
– Eu corro aqui dentro porque a pista está cheia de entulho. Já faz tempo que devia estar liberado para a população.
Quem também utiliza, mas pouco, a pista é o aposentado Rovil Souza, 60. Ele vai ao local para realizar alongamentos e usar a academia ao ar livre. Efetivamente, para correr ele vai para a rua, o que já lhe causou alguns ferimentos devido aos buracos e ao chão irregular.
– A pista está parcialmente obstruída desde que começou a obra, então eu corro apenas em um pequeno trecho. Antes, a comunidade vinha muito aqui e beneficiava muitos moradores dessa região. Agora, o pessoal deixou de vir por conta da forma que ficou – afirma.