com a palavra

Em entrevista, veterinário conta sua experiência na profissão

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Arquivo pessoal

O bageense Milton Gonçalves Fernandes, 54 anos, é formado em agropecuária e medicina veterinária com MBA em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Facilitador credenciado na Spin Selling, a mais consagrada metodologia de vendas do mundo, ele já ministrou mais de 300 cursos na área. Milton é pai de Luiza Fernandes, 18, e Hélio Gabriel, 23. Ele morou cerca de 20 anos em Santa Maria, e, hoje, reside em São Paulo, onde trabalha com consultoria. Nesta entrevista, Milton compartilha passagens da trajetória pessoal e profissional

Diário - Quais são suas lembranças da infância?
Milton Gonçalves Fernandes - São todas ligadas ao campo. Nasci e me criei no famoso criatório de cavalos crioulos Cabanha 5 Salsos, em Aceguá, no Rio Grande do Sul, onde meu pai era o cabanheiro. Depois, ele e minha mãe foram para a Cabanha São Geraldo, também em Aceguá. Lá, era um grande criatório de gado Hereford e ovinos da raça Ideal.

Diário - Como é a sua ligação com Santa Maria?
Milton - Em 1998, fui transferido de Uruguaiana para Santa Maria para gerenciar a região pela Merial Saúde Animal e coordenar as ações do distribuidor A. Perin & Irmão. Na Cidade Universitária, constituí família e morei por 20 anos.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Arquivo pessoal
Dia de campo, no inverno do Uruguai

Diário - Por que medicina veterinária?
Milton - Sou técnico em Agropecuária e, por uma forte ligação com o campo, a veterinária, que sempre foi meu sonho de infância, tornou-se um caminho natural.

Diário - De que forma começou a prestar consultoria para empresas?
Milton - Depois de trabalhar por quatro anos na Cooperativa de Produtores Rurais, em Jaguarão, na fronteira do Rio Grande do Sul, e por quase 20 anos na industria veterinária, resolvi montar minha própria consultoria em 2007, com a MGF Consultoria. Nela, realizo diversos trabalhos em Estados do Sul, Sudeste, principalmente, e em outros países, como Chile, Argentina e México, nas áreas de diagnóstico empresarial, gestão de pessoas e gestão comercial.

Diário - No contexto atual, quais valores o se- nhor priorizou no dos filhos?
Milton - Acredito que valores permanecem mesmo com as mudanças. Quero ensiná-los a ter lealdade, integridade e responsabilidade ao assumirem compromissos. Que em tudo, saibam dar o melhor.

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Arquivo pessoal
No registro, Philip Kotler,(a partir da esq.), Neil Rackman, Carlos Dourado e Milton Fernandes

Diário - E quanto aos próximos projetos?
Milton - Embora o mundo esteja mergulhado em uma era altamente tecnológica, com mudanças, muitas vezes, disruptivas e com produção e descarte de conhecimento em uma velocidade espantosa, nada substitui o olho no olho e o contato físico com as pessoas. A transição rápida do mundo analógico para o digital se faz necessária para que possamos sobreviver, mas a qualidade de vida se dará pelo respeito e conservação do ambiente natural, levando em consideração a relação do homem com a natureza de maneira sustentável. Levo comigo a frase: "somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos", de autoria do jornalista e escritor Eduardo Galeano.

Diário - Quais são suas atividades de lazer?
Milton - Uma pequena criação de ovinos e experiências gastronômicas em torno de uma parrilla ao estilo uruguaio, com um bom vinho tinto. Estar no campo não tem preço. Gosto de ler e me arrisco a escrever algumas palavras em forma de poesia e crônica, uma arte de gaveta, como gosto de falar.

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