Devido à estiagem, ao aumento de custos de produção, à Guerra da Ucrânia e até ao consumo provocado pela distribuição de Auxílio Brasil, os preços de alimentos tiveram alta expressiva em 2022, prejudicando, principalmente os mais pobres. Ao longo do ano, o acumulado da inflação do IPCA em 12 meses ficou perto de 9%, mas começou a retrair um pouco.
Na média geral de janeiro a novembro, o acumulado está agora em 5,13%. Porém, a inflação dos alimentos e bebidas acumula alta média de 10,91% em 11 meses de 2022. Só em Porto Alegre, chega a 13,13%, também segundo o IBGE.
Apesar de essa ser a média, impressiona o percentual de aumento de inúmeros produtos. A campeã é a cebola, com 120%.Para 2023, o Banco Central projeta uma inflação geral do IPCA de 5%.
Cebola:120,1%
Limão: 71,6%
Pepino:49,8%
Batata-inglesa: 49,3%
Maçã: 46,7%
Melão: 45,6%
Leite condensado: 36,9%
Farinha de trigo: 33,3%
Morango: 32,9%
Maionese: 31,2%
Leite longa vida: 31,2%
Macarrão instantâneo: 28,7%
Pão de forma: 28,5%
Mamão 27,8%
Milho em conserva: 24,5%
Leites e derivados: 24,1%
Banana prata: 22,4%
Biscoito: 22,4%
Manteiga: 21,6%
Iogurte e lácteas: 20,3%
Chocolate e achocolatado em pó: 20,1%
Macarrão: 19,9%
Café solúvel: 19,7%
Feijão carioca (rajado): 19,0%
Sorvete: 18,7%
Bolo: 18,4%
Margarina: 18,4%
Queijo: 18,2%
Ovo de galinha: 17,9%
Pão francês: 17,5%
Uva: 17,1%
Requeijão: 16,2%
Café moído: 13,8%
Sal: 13,7%
Hortaliças e verduras: 13,7%
Suco de frutas: 12,0%
Chocolate em barra e bombom: 11,6%
Refrigerante e água mineral: 11,0%
Brócolis: 10,8%
Doces: 10,3%
Salsicha e salame: 9,1%
Cerveja: 7,9%
Aves e ovos: 7,6%
Refrigerante e água mineral: 7,3%
Presunto: 7,2%
Mortadela: 6,9%
Frango inteiro: 6,1%
Abacaxi: 6,0%
Cerveja: 5,8%
Cenoura: 5,6%
Repolho: 4,4%
Óleo de soja: 2,4%
Arroz: 2,1%
Tomate: -2,0%
Carne de porco: -2,5%
Açúcar refinado: -2,6%
Picanha: -3,2%
Feijão preto: -10,4%
Abacate: -18,2%