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Duplicação da RSC-287 sai até 2042, afirma Estado

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

COMO ERA O PROJETO
A proposta inicial, apresentada pelo Estado em 2019, previa que a RSC-287 seria concedida, e que a empresa que assumir a estrada instalaria três novas praças de pedágio de Santa Maria a Tabaí (além de permanecer as duas da EGR), com cobrança da tarifa a partir do 2º ano da concessão. Em contrapartida, recuperaria os 204 km e, do 5º ao 11º ano de concessão, duplicaria toda a estrada, de Tabaí até Santa Maria

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COMO FICOU O PROJETO AGORA
Na segunda-feira, o secretário Bruno Vanuzzi disse que duplicação de Santa Maria a Novo Cabrais não tinha mais data, e que só começaria quando volume diário atingisse 18 mil eixos por dia. Ontem, ele afirmou que foi um mal entendido e que o que vale é o seguinte: de Novo Cabrais a Santa Maria, duplicação foi adiada dos anos 9 a 11 da concessão (2030 a 2032) para os anos 19 a 21 (2040 a 2042), ou pode ser antes, se tráfego nos subtrechos atingir 18 mil eixos por dia

  • Antes disso, seguirá valendo o início da cobrança do pedágio nas novas praças (perto do trevo do Santuário, em Paraíso do Sul e em Tabaí) a partir do 2º ano, quando a rodovia estiver totalmente recuperada e sinalizada
  • Outro mudança é que foi antecipada para o 3º e 4º ano de concessão a duplicação dos trechos urbanos, e não mais no 4º e 5º anos. Em Santa Maria, será duplicado só 1,5 km do trevo do aeroporto em direção à Base no 4º ano, a contar da assinatura do contrato (veja detalhes no mapa abaixo)
  • O Estado prevê que o edital da concessão saia em maio e que o leilão ocorra em agosto, com a empresa assumindo a rodovia em novembro

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Arte: Paulo Chagas (Diário)

A novela da concessão para instalar pedágios e duplicar a RSC-287 teve outro capítulo ontem. Depois de afirmar que a duplicação entre Santa Maria e Novo Cabrais estaria condicionada somente ao aumento do tráfego para 18 mil eixos por dia (ou seja, sem data definida), o secretário estadual de Parcerias, Bruno Vanuzzi, afirmou ontem que houve um mal entendido e que a duplicação dos 80 km desse trecho foi adiada dos anos 9, 10 e 11 para os anos 19, 20 e 21, ou quando o volume diário atingir 18 mil eixos. Na prática, se a concessão começar este ano, a duplicação de Santa Maria a Novo Cabrais não sairia mais entre os anos de 2030 a 2032, mas de 2040 a 2042. Pode até ser feita antes se o volume de tráfego atingir esse limite estipulado.

- A nossa projeção de demanda (tráfego) indicava duplicar de Santa Maria a Novo Cabrais até os anos 12/13/14. As projeções que o governo federal usa indicavam anos 19/20/21. Anos 9 a 11 era o projeto original, mas encarecia o projeto e inviabilizava financiamento. Não há financiamento no mercado nem no BNDES para 11 anos de desembolsos, o máximo é 9. Puxando as obras para o ano 9, a tarifa explode, e não há efetivamente demanda (tráfego) para duplicar tudo nesse horizonte de tempo - afirmou ontem Vanuzzi.  

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Por isso, também devido ao aumento de 100% no preço do asfalto nos últimos três anos e ao questionamento das projeções de aumento de tráfego, o governo optou por adiar a data de duplicação do trecho de Santa Maria a Novo Cabrais em mais uma década, ficando para 2040 a 2042, mas com essa condição de duplicar antes se o tráfego atingir 18 mil eixos/dia.  

- Como há o impasse sobre quando ocorrerá a demanda (aumento do tráfego), vamos utilizar o gatilho, que é o método de vários contratos das rodovias federais e de São Paulo.

Se o gatilho (de 18 mil eixos de tráfego por dia) não ocorrer até o ano 19, o que é altamente improvável, a obra de duplicação sai de qualquer jeito. As obras do trecho rural acontecerão se atingir 18 mil de tráfego diário ou nos anos 19 a 21, o que ocorrer primeiro - garantiu Vanuzzi.

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O secretário também lembra que "já ocorrerão as duplicações das travessias urbanas até o ano 4, melhorando muito o tráfego".

Por essa nova proposta, a cobrança de pedágios começaria no 2º ano de concessão, depois que todos os 204 km fossem totalmente recuperados e sinalizados. Depois, a duplicação começaria então, nos trechos urbanos, no 3º e 4º anos da concessão, o que inclui travessias urbanas em Santa Maria (na saída do trevo do aeroporto em direção à Base) e nas demais cidades (veja quadro acima). Já no 6ª ano (possivelmente em 2026 ou 2027), seria feita a duplicação do primeiro trecho rural, entre Tabaí e Santa Cruz do Sul. Já de Santa Cruz a Candelária, deve ser duplicado no 8º ano, e dali a Novo Cabrais, no 9º ano.

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Depois, a duplicação só deve ser retomada quando o volume atingir 18 mil eixos por dia ou, no máximo, no ano 19, o que deve ser em 2040. Até o 20º ano da concessão, seria duplicado de Santa Maria até Restinga Seca, e nos anos 20 e 21, de Restinga a Paraíso do Sul. Ficaria para o ano 21 (possivelmente em 2042) a duplicação do último trecho, de Paraíso a Novo Cabrais. Vanuzzi afirmou que o Estado avalia prever a construção de terceiras faixas para desafogar o trânsito em alguns pontos.

- Os trechos de retenção, se ocorrerem, poderão ser objeto de terceiras faixas - afirmou.

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