Doces da Romaria: 20 mil unidades já foram vendidas e movimento deve intensificar

Os tradicionais doces da Romaria Estadual da Medianeira começaram a ser vendidos ainda na semana passada. As cocadas, cucas, os doces de abóbora e quindins estão disponíveis ao público nos próximos dias, até o fim do evento religioso, no domingo (12). A indicação é que os santa-marienses se antecipem  para as compras, antes da chegada dos romeiros de outras cidades. Até o momento já foram vendidos cerca de 20 mil doces, e a expectativa é que chegue a 50 mil. Confira os valores abaixo. 

Doces da Romaria 

• Doces variados – R$ 6 a unidade 
• Massa Folhada – R$ 8 a unidade 
• Cuca – R$ 16 a unidade 
• Pão – R$ 14 a unidade 
• Rocambole – R$ 50 a unidade 

Detalhes 

• Horário  – Entre 08h e 18h 
• Local – Salão Paroquial do Parque da Medianeira 

Tradição 

Antes do almoço, a empreendedora Juliana Arruda, 31 anos, passou pelo Parque da Medianeira para garantir a sobremesa – os doces da Medianeira. Na família, a compra é tradicional. 

–  É uma tradição da família buscar os docinhos e estar aqui prestigiando o evento da Nossa Senhora Medianeira – ressalta Juliana.   

Na caixa de doces do vendedor Eduardo Silveira, 27 anos, havia rapaduras e brigadeiros. E ele acredita que deverá voltar para comprar mais.

–  Pretendo retornar. Provavelmente, vou falar para minha mãe que estive  aqui e vai faltar coisas. Terei que voltar para buscar mais – sinaliza Silveira.  

A indicação do reitor do Santuário Basílica da Medianeira, padre Cristiano Quatrin, é seguir o exemplo daqueles que vieram cedo. 

– Venham o quanto antes. Não deixem para a última hora, pois chegam os romeiros de fora e o movimento é mais intenso. Pedimos que todos tenham paciência, já que estamos usando um novo sistema de controle. Está fazendo dias bonitos, então venham e aproveitem este momento – convida o padre.  

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​Trabalho em conjunto

Com 15 anos de trabalho voluntário na produção dos tradicionais doces da Romaria, o aposentado Ari Lorenzoni, 71 anos, passa dias intensos junto a uma turma que soma cerca de 700 pessoas. 

– Já faz 15 dias que eu estou trabalhando direto. Das 5h15min até 13h30min. Quinta-feira, sexta, sábado e domingo isto aqui é uma loucura.    

Os doces produzidos diariamente passam pelas mãos das aposentadas Fátima Oliveira, 60 anos e Ana Lahm Iop, 82. Elas são as responsáveis pelos atendimentos e montam as caixas conforme os pedidos.

– Estamos desde o início com o movimento bombando. A gente não parou. Sai mais docinho de abóbora e batata, quindim, todos – explica Fátima.