Na esquina das Avenidas Dois de Novembro com Liberdade, Rosicler Puntel, 48 anos, trabalha com a venda de flores, que revende de uma floricultura. Às vésperas do Dia de Finados, providenciou outro ponto, próximo à entrada do portão lateral do Cemitério Ecumênico Municipal, onde conta com a ajuda marido:
– É um reforço, mas comparado aos outros anos, o movimento está fraco. Tivemos azar. Nas últimas datas: Dia dos Pais, Dia das Mães e Finados, choveu, o que para nós foi muito ruim.
Prefeitura de Santa Maria contabiliza estragos causados pela tempestade
Próxima a ela, na calçada em frente ao muro do cemitério, o movimento de vendedores e o trânsito de pessoas se intensificou com o comércio de flores e de velas durante o fim de semana, que antecede o feriado.
No domingo, já eram quatro pontos de venda. Até a próxima quinta-feira devem ser 10. Entre os produtos estão pacotes de vela que custam R$ 2,50 e diversos tipos de flores: rosas, crisântemos, palmas, e flores do campo, além das em plástico. Os valores variam de R$ 4 o maço até potes de R$ 5, R$ 1 e R$ 20.
No interior do Ecumênico, embora poucos, alguns visitantes também já adiantavam a limpeza de lápides de seus entes.
O agricultor Nilsemar Pedrozo, 31 anos, ansiava pelas vendas e também mencionava a chuva como responsável por alguns prejuízos. Ele integra o projeto municipal Pró-Flor e com a tempestade do dia 19 de outubro, perdeu vários pés:
– Planto lá no Bairro São José. Estava com uma 2 mil palmas, muitas, o vento estragou. Agora é torcer para que não chova no dia 2 de novembro.