Funcionalismo público

Depois de protestos, serviços devem ser normalizados em Santa Maria

Naiôn Curcino

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Depois das manifestações que tomaram conta de ruas de Santa Maria logo no início da semana, a expectativa agora é de como seguirão os protestos dos servidores estaduais. Agente penitenciários e bombeiros deve retornar ao trabalho normalmente nos próximos dias. Na tarde desta segunda-feira, cerca de 1,2 mil manifestantes se reuniram na Praça Saldanha Marinho em resposta ao parcelamento dos salários anunciado na semana passada pelo governador José Ivo Sartori. Confira como foi o dia de manifestações em Santa Maria clicando aqui.

Cerca de 1,2 mil manifestantes participaram de protesto pelas ruas do centro de Santa Maria

Serviços como transferências de presos e escoltas para audiências, bem como atendimento psicológico e técnico (advogados), serão retomados, conforme o coordenador regional do Sindicato dos Servidores Penitenciários, Fernando Frey. 

Agentes penitenciários cruzam os braços e protestam nesta segunda-feira

– Fizemos essa manifestação pelo tratamento que recebemos do Sartori. Estamos cansados de trabalhar sem ter o mínimo de condições, mas, mesmo assim, não deixamos de trabalhar.

Servidores estaduais cruzam os braços e protestam em Santa Maria

No 4º Comando Regional de Bombeiros (CRB), onde apenas casos de urgência e emergência foram atendidos nesta segunda-feira, os serviços que estavam suspensos, como vistorias e emissão de alvarás, serão regularizados, de acordo com o coordenador regional da Associação dos Bombeiros (Abergs), Cleiton da Cruz.

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A situação da segurança pública, no entanto, deve ficar complicada nos próximos dias. Associações sindicais que representam policiais militares e civis recomendam que os servidores continuem paralisados. Além disso, na quarta-feira será realizada uma assembleia na Praça Saldanha Marinho e, com isso, novas paralisações devem acontecer.

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Na Polícia Civil, as associação dos delegados (Asdep) e o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores (Ugeirm) recomendam que apenas 30% dos servidores mantenham o serviço. Com isso, investigações estão paralisadas e apenas casos graves, como homicídios, estupros e crimes contra crianças, adolescentes e mulheres serão registrados na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento, na Rua dos Andradas. 

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