Caso Kiss

Depoimento de ex-secretário ficou para sexta-feira

Lizie Antonello

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O ex-secretário de Controle e Mobilidade Urbana, Sérgio Renato de Medeiros, deve ser ouvido no processo criminal sobre o incêndio na Kiss na sexta-feira, às 14h. O depoimento estava previsto para a manhã desta terça-feira, mas acabou não ocorrendo porque ele não foi comunicado.

Segundo um acordo, Medeiros seria chamado e apresentado à Justiça pela defesa de Mauro Hoffmann, ex-sócio da boate e réu no processo, sem necessidade de intimação. Porém, durante a audiência, nesta manhã, a defesa disse que essa definição não havia ficado clara e, por isso, a testemunha não foi procurada pelos advogados de Mauro.

Com isso, o depoimento foi remarcado para às 14h de sexta. Medeiros foi titular da pasta da qual era subordinado o setor de fiscalização em 2009 e 2010, quando foram feitas autuações e embargo da boate.

Também foi marcado para sexta, o depoimento de Marcelo Guidolin, empresário da noite, dono do Muzeo Pub. Ele foi indicado pela defesa de Elissandro Spohr, o Kiko. Chegou a ser intimado e compareceu no Fórum, nesta manhã, mas não foi ouvido porque a defesa de Kiko disse que não foi informada da intimação e data do depoimento.

Músico e segurança que trabalharam no Absinto foram ouvidos

A primeira testemunha ouvida nesta terça, o músico Paulo Gomes, disse que a banda da qual era baterista (A Banda) se apresentava uma vez por semana na boate Absinto Hall, que pertencia a Mauro Hoffmann, e tocou duas vezes na Kiss. Falou ainda que, no Absinto, sempre tratou os shows com o promoter Sandor Mello, e, na Kiss, com Kiko.

Na sequência, foi ouvido Paulo Renato Konick, chefe da equipe de segurança do Absinto. Ele disse que coordenou um grupo de cerca de 20 a 23 profissionais no local por cerca de 13 anos. Que os seguranças usavam rádios comunicadores. Questionado pela assistência de acusação se permitiam a entrada de pessoas conhecidas de Mauro após a casa estar com capacidade máxima, Konick disse que não.

Que não deixavam ninguém entrar além da capacidade, que ficava entre 700 e 800 pessoas. O advogado Pedro Barcellos declarou que algumas vezes a entrada dele foi liberada pelos seguranças depois de falar com Mauro.

À tarde devem ser ouvidos Sandor Mello, que contratava as bandas para tocar no Absinto, e Thais Walter Ademais, ex-funcionária do Absinto.

A defesa segue tentando estabelecer uma diferença entre o Absinto, que seria administrado por Mauro, e a Kiss, que seria administrada apenas por Kiko. A ideia dos defensores é mostrar que Mauro não tomava decisões na Kiss.

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