o maior júri da história

Defesa de Luciano Bonilha Leão recorre de decisão que suspendeu júri da Kiss

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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)/

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A defesa de Luciano Augusto Bonilha Leão, um dos acusados pelas mortes no incêndio da Boate Kiss, em 27 de janeiro de 2013, informou que ingressou com um recurso contra a decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogerio Schietti Cruz, que deferiu, na noite de quinta-feira, o pedido feito pelo Ministério Público para suspender o primeiro julgamento em relação ao caso, que estava marcado para ocorrer na próxima segunda-feira.  

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O advogado Jean de Menezes Severo, que defende Luciano, classificou o fato como "um absurdo" e lamentou a suspensão.

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- Estava todo mundo preparado para o júri e acontece uma situação dessa, é lamentável. Nós estamos nos preparando para responder à situação. Saiu tudo na calada da noite. Estávamos com 12 pessoas envolvidas no escritório, fechamos agenda de todo mundo para esse julgamento. Foram 79 volumes estudados. Estamos muito revoltados com essa situação e não entendemos o motivo do MP estar querendo fugir. Eles não têm nada contra o Luciano - declarou.

A petição foi protocolada no início da tarde desta sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme Severo, o pedido, em caráter de urgência, requer que seja suspensa a tutela provisória deferida pelo STJ, possibilitando que o julgamento aconteça na data marcada. 

- Argumentamos que o TJ já se manifestou, que o Luciano deseja ser julgado e que o juiz de origem teve gastos enormes para sair o julgamento.O maior interessado é o réu e ele quer ser julgado em Santa Maria - disse. 

REVIRAVOLTA

Essa é mais uma reviravolta do processo criminal do caso Kiss. A suspensão deferida pelo STJ é válida até o julgamento, pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), do pedido de desaforamento (transferência do julgamento para Porto Alegre) feito pelo MP no dia 9 de março. Na mesma ocasião, o MP ainda requereu liminar para suspender a sessão de segunda-feira. O desembargador relator, Manuel José Martinez Lucas, da 1ª Câmara Criminal do TJ-RS, negou a liminar, mas o pedido principal - o desaforamento - ainda não foi julgado. Com isso, o MP acabou recorrendo, novamente, à instância superior, ainda na quarta-feira, para que o júri fosse suspenso enquanto o recurso de desaforamento não for julgado.

Agora, segundo o TJ-RS, o pedido do MP para que Luciano também seja julgado na Capital deverá retornar ao relator, o desembargador Manuel José Martinez Lucas, para que ele o coloque em pauta em Sessão de Julgamento do Colegiado. Os autos se encontram na Procuradoria de Justiça, para parecer. Quando retornarem, poderão ser incluídos na próxima sessão, que ocorrerá na próxima quarta-feira, 18 de março, às 14h. 

A defesa do réu Mauro Londero Hoffmann se manifestou a respeito da suspensão do júri e informou que "também irá interpor recurso ao Supremo sobre os efeitos suspensivos em relação ao Mauro, que ainda recorre da decisão que o incluiu na pronúncia". 

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