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Corsan realiza obras na barragem em Val de Serra para preservar reservatório do DNOS

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Foto: Corsan (Divulgação)

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) terminou uma série de obras de manobras com a finalidade de preservar a barragem do DNOS em Santa Maria. As melhorias consistem em modificar o sistema de captação de água do Rio Ibicuí-Mirim, na outra barragem que abastece a cidade, em Val de Serra, no interior de Júlio de Castilhos. 

A medida foi tomada porque o DNOS está baixando de nível muito rapidamente devido à estiagem. Com as mudanças, conforme o superintendente regional da Corsan em Santa Maria, José Epstein, será possível deixar de bombear água da barragem que fica no Bairro Campestre do Menino Deus por até 4 horas, o que ajudará a manter o nível.

- No primeiro teste que fizemos, já conseguimos ficar 4 horas sem bombear a água de lá, durante a madrugada. Nestes meses de estiagem e calorão, estávamos com bombeamento 24 horas por dia, o que não é o ideal - explica Epstein. 

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Na prática, o que ocorre é que haverá mais água retirada da barragem de Val de Serra. Hoje, a barragem que fica no interior de Júlio de Castilhos já representa 75% de todo o abastecimento de Santa Maria, o que deverá ser ampliado. Os outros 25% vêm do DNOS. Será instalada uma nova bomba, mais potente, para captar 1 mil litros por segundo de Val de Serra, reduzindo a captação da barragem do DNOS dos atuais 250 litros para 100 a 150 litros.

- O próximo passo é fazer uma sequência de testes operacionais, para ver se as manobras funcionaram e se o objetivo foi atingido. Vamos analisar a eficiência dos equipamentos e medir o quanto de impacto no DNOS conseguimos reduzir - informa o superintende regional.

Ainda segundo Epstein, todas as intervenções foram feitas com recursos próprios da Corsan, a partir de equipamentos e estruturas que a companhia já possuía e apenas remanejou. 

NÍVEL DAS BARRAGENS

A barragem do DNOS está mais de quatro metros abaixo do nível normal, que é 11 metros e 80 centímetros. A média de redução por dia é de sete a oito centímetros. Já a Rodolfo Costa e Silva, que é maior, está 3,5 metros abaixo do normal, que é de 28 metros.

Apesar do baixo nível, a Corsan garante que não tem risco de desabastecimento na cidade. No entanto, a companhia pede que a população faça uso consciente de água. Para que aconteça uma normalização, são necessárias chuvas regulares, bem distribuídas, durante alguns meses. 

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