Foto: Tales Trindade (Diário)
A Corsan/Aegea informou, início da noite desta quinta-feira (19), de que havia retomado 80% do fornecimento de água em Santa Maria. A informação foi divulgada no programa Fim de Tarde CDN (93.5 FM), pela gerente de relações institucionais da Corsan, Andréia Zanini. Porém, também destacou que a volta da água nas residências é gradual, pois depende de diferentes fatores, como localização e topografia.
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Conforme informado pela Corsan, o objetivo é de retomar, ainda pela noite, 95% do abastecimento de água em Santa Maria. Equipes trabalham em uma força-tarefa para garantir a captação da água bruta do Rio Ibicuí, em São Martinho da Serra, e levá-la até a Estação de Tratamento (ETA) da Vila Vitória, em Santa Maria.
Na manhã desta quinta, em torno de 50% da cidade estava abastecida, conforme informou o gerente regional de Relações Institucionais da Corsan na Região Central, André Finamor, à Rádio CDN. Segundo ele, parte de alguns bairros ficou desabastecida, enquanto outras regiões tinham água.
– Mas não quer dizer que 50% da cidade esteja desabastecida, em alguns pontos, há desabastecimento – ressaltou Finamor, enfatizando que há caminhões-pipa para suprir a falta de água em hospitais, presídios e escolas, além de que é feito um rodízio nas regiões do município para evitar desabastecimento.
Já à noite, a Corsan informou que havia retomado 80% do fornecimento de água no município. Porém, a empresa destacou que a volta da água nas residências é gradual, pois depende de diferentes fatores, como localização e topografia.
A companhia trabalha com cerca de 50 profissionais, durante 24 horas, e construiu uma nova adutora para aumentar a capacitação do Rio Ibicuí, responsável pelo fornecimento de 75% da água que abastece Santa Maria. Do contrário, segundo Finamor, a Corsan só contaria com o reservatório da Barragem do DNOS, responsável por menos de 30% do abastecimento da cidade.
O gerente explicou que não foi possível fazer o conserto das adutoras, uma vez que “o acesso ao rio está comprometido” devido à forte correnteza.
– Há quatro pontos inacessíveis – disse Finamor.
Na quarta, uma das novas bombas instaladas estragou pela força da água do Ibicuí. Segundo ele, a situação em relação ao abastecimento só não teve maior impacto porque a Corsan deixou bombas reservas na área de captação de água do Rio Ibicuí.
Barragens seguras
Sobre as barragens da companhia, ele enfatizou que há um monitoramento constante e tranquilizou a população:
– Não apresentam qualquer risco as barragens, não existe colapso nenhum.
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