Insegurança

Confusão e tiros assustaram frequentadores e vizinhos do Parque Itaimbé

Gabriela Perufo

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O Parque Itaimbé foi cenário de confusão e de tiroteio, pela segunda vez nos últimos meses. Moradores do entorno do parque relataram que na tarde de sábado, por volta das 17h, ouviram disparos que viriam da Concha Acústica.

Uma idosa, de 70 anos, que mora perto do Itaimbé há mais de 20 anos, conta que viu toda a cena. Ela relembra que havia muitas pessoas no parque e um grande grupo na Concha.
- Só ficou uma pessoa lá em cima, disparando. As outras começaram a correr pela rua. Um grupo se escondeu perto da ponte. Não sei dizer quantos tiros foram, mas tive a impressão de que o homem que disparou chegou a esvaziar a arma. Uma vizinha até ligou para a polícia, eu não ligo mais, porque o parque está abandonado - afirma ela.

O major Paulo Antônio Flores de Oliveira, que responde pelo comando do 1ª Regimento de Polícia Montada (1º RPMon) conta que não houve registro de ocorrência. Segundo o major, a Brigada Militar recebeu uma ligação anônima, relatando o episódio, mas que quando uma equipe chegou ao local não havia nada. Nestes casos é registrado, internamente, a saída dos PMs em um Boletim de Atendimento:
- Registramos apenas o deslocamento, mas ao chegar lá não tinha episódio nenhum, nenhuma queixa, então não vira um boletim de ocorrência.

Uma outra mulher que mora próximo do parque conta que estava em frente ao prédio, quando ouviu o barulho dos tiros. Ela deixou de frequentar o parque, desde o ano passado, por conta do medo e da falta de policiamento.
- Eu ouvi o barulho, mas onde eu estava não consegui enxergar o que aconteceu. Vi muitas pessoas correndo pela Rua Pinheiro Machado. O meu pai, que estava no pátio, disse que viu uma pessoa disparando. Me escondi próximo da parede de um prédio, até passar a confusão e voltar para dentro de casa.

Segundo o major, há policiamento no parque Itaimbé, assim como em outros parques e praças da cidade. Ele lembra que nesta época do ano o policiamento é diferente, já que há policiais trabalhando em balneários, em função da Operação Golfinho.
- Tem policiamento montado, mas neste período é diferenciado. Mantemos o policiamento de tarde até á noite que são os horários que tem o maior número de pessoas, especialmente nos finais de semana. Há casos de brigas, de desordem, de pessoas consumindo drogas, e nosso trabalho é em função de coibir os crimes. Teve uma época que até recebemos reclamações pelo número de abordagens que fazíamos no parque. Neste período nosso policiamento não é fixo, é dinâmico _ explica Oliveira.

Em novembro uma troca  de tiros também assustou as pessoas que estavam pelo parque. Na tarde do dia 16, um domingo, houve uma briga entre dois grupos de adolescentes.

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