Parabéns!

Confira uma galeria de fotos em comemoração às 4 mil edições do Diário

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O "Diário de Santa Maria" chegou às 4 mil edições. E encontramos um grande personagem para ilustrar esta contracapa comemorativa: Fernando Ramos. O jornalista e editor de Fotografia do "Diário" é um dos sete que estão na redação desde o surgimento do veículo, em junho de 2002, portanto, um dos poucos que fizeram todas essas edições. Mas será por mais alguns dias. Aos 54 anos, Fernandão está às vésperas da aposentadoria.

Para festejar esses 4 mil edições, pedimos que o fotógrafo escolhesse algumas imagens que marcaram a carreira e que respondesse quatro perguntas. Confira:

1) Qual a sua lembrança do dia 20 de maio de 2002, há exatos 13 anos, quando encontrou-se, pela primeira vez, a equipe que lançou o "Diário de Santa Maria"?
A expectativa era grande, porque eu vinha da televisão. Trabalho na RBS há quase 28 anos, e em mais da metade deles fui cinegrafista. Queria saber como funcionava um jornal, como seriam as fotografias, como era a divisão por editorias. Todo mundo estava muito empolgado.

2) Como se passaram esses 13 anos, essas 4 mil edições?
Primeiro, que foi muito rápido (risos). A partir da chegada do "Diário", vi a cidade se transformar. Antes, não havia jornalismo com tanta cobrança. O jornal abriu espaço para mostrar o que estava errado, cobrar as correções das autoridades, mas também mostrar a nossa cultura, o nosso esporte, valorizar o que era bom. E a comunidade passou a sentir que havia mais uma força cobrando pela saúde, entre outras coisas.

3) O que mais o marcou na trajetória no "Diário"?

Vi o meu trabalho aparecer mais no jornal. A gente viaja mais, para além da região. Me marcaram as viagens à Alemanha, em 2006, e ao Haiti, em 2008. Na Alemanha, fui para a Copa, que atrai muita gente e que foi como a nossa Copa. No Haiti, vi o choque da miséria. E a gente se sente impotente. Mas percebe que a vida é simples e que a gente não precisa de tanto para ser feliz. O povo lá não tem energia elétrica, tem pouca água e pouca comida, mas tem muita alegria. E teve a tragédia. Como editor de Fotografia, tive de administrar uma equipe muito maior do que estava acostumado. Havia primeiro muita tristeza, mas também uma carga de trabalho grande durante todo um mês.

4) Como está o coração, às vésperas da aposentadoria?
Não sei o que vou fazer. Entendo que eu tinha uma missão, um compromisso com o jornalismo diário. Estou tranquilo.

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