Comunicação assertiva pode ser a solução nas relações

Eduarda Paz

Comunicação assertiva pode ser a solução nas relações

Como a comunicação assertiva ajuda a melhorar os relacionamentos? Você sabe priorizar o que te faz bem? Esse é o tema do Faz Sentido, que foi ao ar em 15 de janeiro. A apresentadora e jornalista Fabiana Sparremberger convidou a psicóloga organizacional Priscila Messias para conversar a respeito do assunto.

O que é?

Conforme a apresentadora, a comunicação em todos os âmbitos da vida é importante, seja nas relações profissionais, ou nas pessoais. Para basear a conversa, Fabiana utilizou o livro “Comunicação Assertiva: aprenda a arte de falar e influenciar”, da fonoaudióloga Débora Brum.– Comunicar-se melhora os resultados, principalmente nos momentos de conflitos e de crise. Também é necessária para reconhecer nossos feitos, dar feedbacks. A autora coloca como a habilidade de expressar-se de maneira franca, aberta e transparente – aponta a jornalista.

Para complementar, a psicóloga comenta que a comunicação está sendo trabalhada nas escolas, e isso incentiva a colocá-la em prática desde cedo.– Além disso, temos várias formas de comunicação, pelo WhatsApp, email e, muitas vezes, não conseguimos interpretar todas elas como deveríamos. Ou ainda, faltam diálogos e interpretação. São pequenas questões que afetam o dia a dia até tornarem-se conflitos. Por isso, a importância de colocar a comunicação em prática desde pequeno – conta a psicóloga Priscila.

A jornalista explica que a comunicação assertiva é conversar com respeito, levar em consideração os sentimentos, pensamentos e bem-estar dos outros:– É ser proativo e dizer o que precisa na hora certa, de maneira respeitosa e empática, como a autora Débora Lemos aponta no livro.

Olho no olho

Um estudo conjunto das Universidades de Waterloo, no Canadá, e Cornell, em Nova York, publicado no “Journal of Experimental Social Psycholog” mostrou que a comunicação olho no olho melhora 34 vezes a conversa.– É muito mais difícil falar algumas situações frente a frente com a pessoa, mas, ao mesmo tempo, é mais assertivo – ressalta Fabiana.

A conversa presencial depende muito da pessoa estar disposta porque é preciso sair da zona de conforto e resolver o que está incomodando.– A maioria das pessoas fica no teórico mesmo, e a parte prática vai deixando de lado. Até chegar a hora desse embate, mas vem outro tipo de comunicação, mais agressiva também – destaca Priscila.

Erros

Segundo a especialista, as pessoas estão aprendendo a crescer com os erros. É preciso trabalhar com a comunicação assertiva, principalmente se estiverem em um cargo de gestão:– Quando nos fechamos após receber críticas, a outra pessoa vai entender que está tudo bem. É preciso expressar-se para mostrar com o que não estamos satisfeitos. E outro ponto é: perdoamos mais os erros dos outros que os nossos.

De acordo com a jornalista, geralmente o gestor valoriza muito mais os erros que os acertos e isso precisa mudar, para que o colaborador tenha autonomia e cresça.– Se quando ele toma determinada decisão, iniciativa, não dá certo, criticamos. O colaborador se sente punido. Como conseguimos mais pessoas autônomas, se valorizamos apenas o erro?

Para a psicóloga, as empresas já estão conseguindo dar conta desse problema atualmente.– Para fazer esse movimento é preciso ter autoconhecimento. O colaborador precisa de apoio, e o principal é ter inteligência emocional para lidar com feedbacks.

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