Cinco pessoas foram condenadas a prisão, em regime fechado, pela morte de Geovane Dias Pereira. O adolescente foi morto em 2014, quando tinha 14 anos. Ele foi encontrado sem vida na madrugada do dia 15 de novembro no Bairro Km 3, com nove tiros e marcas de facadas no rosto.
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No Tribunal do Júri da última sexta-feira, os cinco réus foram condenados por homicídio duplamente qualificado - as qualificadoras são por recurso que dificultou a defesa da vítima e tortura. Ainda cabe recurso da decisão.
A Defensoria Pública, responsável pela defesa de Leonardo Dias da Silva e Róger Graciano da Silva, disse, por meio de assessoria de comunicação, que lamenta o resultado e que vai recorrer da decisão. Segundo a defesa, nenhum dos réus tem antecedentes criminais e os acontecimentos se deram em legítima defesa.
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Wiliam Costódio Lima, que é advogado de defesa dos outros três – Fernando da Silva Xavier, Luís Felipe de Lima Cavalheiro e Tiago de Lima Cavalheiro – explica que a votação foi apertada, o que, conforme Lima, sugere que a prova para a condenação era frágil.
– Nós iremos recorrer, pedindo um novo julgamento para os réus – considerou.
Fernando da Silva Xavier foi condenado a 15 anos e seis meses de prisão. Luís Felipe de Lima Cavalheiro e Tiago de Lima Cavalheiro foram condenados a 15 anos. Leonardo Dias da Silva e e Róger Graciano da Silva tiveram sentença de 14 anos. Dos cinco, três já estavam presos antes do júri popular e seguem recolhidos na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm): Fernando, Luís Felipe e Róger. Tiago e Leonardo seguem respondendo em liberdade.