Cinco décadas de história da Unimed Santa Maria

Quintana

Cinco décadas de história da Unimed Santa Maria

Nesta quarta-feira, 13 de julho, a Unimed Santa Maria completa 50 anos da sua fundação. Uma história que ajudou a transformar o atendimento na saúde da região central do Estado, pois, naquele início da década de 1970, só existiam convênios de saúde nas capitais do país. Assim, a cooperativa foi a primeira a oferecer convênio médico para a população santa-mariense e da região.

Tudo começou com uma assembleia entre 70 médicos na antiga Sociedade de Medicina, no Edifício São Pedro, no centro de Santa Maria. De lá para cá, a instituição já mudou de sede duas vezes, a mais nova, inaugurada este ano na Rua Gaspar Martins. Em meio século, o quadro de profissionais saltou para 700 médicos.

– A gente se sente muito feliz com esses 50 anos. Em uma economia que a cada ano vem sendo diferente, cada ano um momento diferente, teve ainda a pandemia, e conseguimos se perpetuar, oferecendo esse serviço de qualidade para os nossos usuários. É sinal que a gente consegue fazer uma gestão administrativa profissional e se adequar a essas mudanças – afirma Cláudio Guimarães de Azevedo, vice-presidente da Unimed Santa Maria.

Claudio Azevedo – vice-presidente da Unimed Santa Maria.

Os números demonstram o crescimento da instituição nessas cinco décadas. Atualmente, a abrangência de atuação é em 28 municípios da região. Em 11, há escritórios regionais. São mais de 108 mil clientes conveniados.

Em média, são realizadas 20 mil consultas por mês de clientes da Unimed Santa Maria, com uma equipe de 561 funcionários e mais de 700 médicos conveniados.

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O Hospital

Histórias de pacientes e profissionais que se misturam com a da empresa, como a de Eliana Righi, gerente contábil da unidade em Santa Maria, que atua há 19 anos no setor.

– Gratidão. É um orgulho fazer parte desta equipe. A profissionalização da gestão e dos profissionais permitiu um atendimento cada vez mais qualificado para os nossos clientes – celebra a gerente contábil.

Desde 2006, a Unimed Santa Maria passou a contar com um hospital próprio, com 30 leitos. Por mês, são feitas 1,2 mil internações, 450 cirurgias e 500 atendimentos na oncologia. A unidade se tornou referência na Região Central em transplantes de córnea desde 2021. Ao todo, já foram feitas 16 cirurgias de olhos.

Eliana Righi, gerente contábil da Unidade em Santa Maria.

Os desafios nas últimas cinco décadas

As conquistas da Unimed Santa Maria podem se observadas pelo crescimento da estrutura física, como o hospital próprio e o pronto-atendimento, materiais, ambulâncias, assim como os serviços ofertados, como a medicina preventiva, o atendimento domiciliar, o SOS Unimed e a medicina do trabalho.  

Um dos maiores desafios da instituição nesses 50 anos de serviços foi enfrentado agora, durante a pandemia da Covid-19. Foi preciso encontrar soluções rápidas para atender toda a demanda que poderia ser atingida com a chegada do coronavírus no país.

– Havia preocupação de a gente não contar com uma demanda tão grande, então pouco tempo, nós nos preparamos, não podíamos deixar de atender nossos clientes, quando mais precisariam. Compramos leitos fora de Santa Maria, com a possibilidade de não atender a demanda. Mas não foi preciso – explica Cláudio Azevedo.

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Os próximos passos

Segundo o vice-presidente da Unimed Santa Maria, o grande desafio para os próximos anos é diminuir os gastos que poderiam ser evitados, e assim, encontrar um equilíbrio dos planos de saúde para que eles possam se tornar acessíveis para mais pessoas:

– Nosso maior desafio, e estamos trabalhando pra isso, é a nossa meta, é a redução do desperdício. Hoje de 30% a 40% de tudo que é gasto na saúde de um modo geral, não agrega valor para o usuário e para os prestadores. Não traz nenhum benefício. Um exemplo, um paciente para chamar um médico de seu, procura ir em média cinco a seis consultas por ano. A consulta não agregou valor pra ninguém e gerou um custo. Esse custo acaba revertido nos próximos anos nas mensalidades, explica o vice-presidente da unidade.

Uma das formas de redução de custos desnecessários estudada para os próximos anos será a possibilidade de gerar informações integradas de exames e consultas, para não ser necessário repetir consultas ou procedimentos que já foram realizados e assim buscar a sustentabilidade do serviço:  

– Precisamos discutir a sustentabilidade do setor. E a sustentabilidade do setor ela cabe em cada prestador discutir, com a operadora de saúde, de que forma juntos podemos reduzir custos, define Cláudio Azevedo.

Eduarda Costa, eduarda.costa@diariosm.com,brJosé Quintana Jr, jose.quintana@diariosm.com.br

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