mata nativa

Chuva ajuda a controlar incêndio que devastou 180 hectares em Agudo

18.389

data-filename="retriever" style="width: 100%;">

Foto: Felipe Neves Fotografia (Divulgação)/

A chuva que começou a cair na Região Central ainda na madrugada de domingo ajudou a controlar o incêndio de grandes proporções que atinge há quatro dias a localidade de Crema, no interior de Agudo. Até agora, conforme a prefeitura, o fogo já consumiu cerca de 180 hectares de mata nativa, em área de preservação permanente. A operação começou na quarta-feira à noite.  

Estado já soma 37 mortes por coronavírus

De acordo com a comandante dos Bombeiros Voluntários de Agudo, Roselei Silva, a chuva começou por volta das 5h30min, mas muito fraca. Foi só por volta das 7h que a chuva começou a cair mais forte. Por conta do risco de deslizamento e com a situação controlada, as equipes retornaram do local por volta das 9h.

Prefeitura de Cruz Alta divulga primeiro caso de Covid-19 no município

- Graças a Deus que choveu. Hoje à tardinha vamos subir de novo e monitorar. Amanhã uma equipe fará o levantamento para saber a extensão, junto com o Departamento de Meio Ambiente. Está controlado, mas tem um paredão de pedra que não sabemos como está por trás - comenta.

Professor da UFSM propõe alternativa para combater a seca

Além dos bombeiros voluntários de Agudo, Faxinal do Soturno e Paraíso do Sul, trabalham no combate ao incêndio bombeiros militares de Restinga Sêca e Santa Maria. Servidores da Secretaria de Obras do município também estão ajudando com o apoio de máquinas. Cerca de 15 agricultores e produtores da região que conhecem a área ajudaram no combate às chamas.

A suspeita é que o incêndio tenha iniciado com a queima da palha de arroz em uma plantação próxima. Por causa da seca, as chamas teriam se espalhado rapidamente e chegaram até uma área conhecida como Cerro da Igreja. A localidade fica a cerca de 23 quilômetros da cidade.

Conforme o prefeito Valério Trebien, se a chuva não tivesse chegado à região, o incêndio seria devastador e poderia ter atingido entre 400 a 600 hectares de área queimada.

- Tem mata nativa de dois séculos, 200 anos de mata intocável que queimou. Até o meio-dia havia chovido cerca de 30 milímetros, o que foi suficiente para controlar esse fogo. Percebemos nos últimos dias uma queimada irresponsável de muitos produtores, inclusive da palhada de arroz, acompanhada de uma estiagem histórica. A gente não pode afirmar que tenha sido um incêndio criminoso ou se foi um agricultor, porque não temos as evidências, mas a situação fugiu do controle - afirma Trebien.

De acordo com o prefeito, ainda há focos de incêndio dentro da mata. Um pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) irá até o município nesta segunda-feira para fazer o levantamento da área atingida pelo incêndio florestal e poder traçar um plano de como será feita a recuperação da mata nativa neste local, pelos próximos anos.

Duas residências próximas ao local estavam sendo monitoradas. Foi preciso fazer uma ação de barreira de fogo controlado para que o incêndio não atingisse as propriedades.


Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Após princípio de incêndio, shopping retomou as atividades Anterior

Após princípio de incêndio, shopping retomou as atividades

UFSM cria canal de atendimento para tirar dúvidas sobre coronavírus em animais Próximo

UFSM cria canal de atendimento para tirar dúvidas sobre coronavírus em animais

Geral