canudos

O Diário foi até o Centro de Santa Maria na manhã e na tarde desta terça-feira e visitou 22 estabelecimentos, entre bares, lancherias, restaurantes e cafés. Desses, 13 estão utilizando canudos de plástico biodegradável; 4 aboliram totalmente o uso de qualquer tipo de canudo; 4 ainda utilizam os canudos de plástico tradicionais. Em apenas um local é possível encontrar o canudo biodegradável de papel, que é o único permitido por lei.

A proprietária de um dos estabelecimentos visitados contou que chegou a comprar canudos de papel, mas que um pacote com 500 unidades custa mais de R$ 100, e, por isso, optou por comprar os canudos de plástico biodegradável, que ainda são mais caros que os comuns, porém mais acessíveis economicamente que os de papel. 

Em um dos locais que aboliu totalmente o uso de qualquer tipo de canudo, o gerente afirmara que muitos clientes reclamam da medida, continuam pedindo o item e, por vezes, até deixam de adquirir o produto porque acham inconveniente consumir direto da garrafa ou lata. Ele afirma que já encomendou os canudos biodegradáveis e, por causa do alto custo, vai aumentar o preço das bebidas para repassar o valor. 

- Tivemos uma queda de 30% de vendas desde que paramos de oferecer o canudo, porque as pessoas ainda exigem. A saída vai ser comprar e aumentar o preço do refri e do suco - conta o gerente, que prefere não ser identificado.

CANUDOS SÓ PARA QUEM PRECISA

Desde novembro, o restaurante Imperial 993, na Rua Floriano Peixoto, parou de oferecer canudos junto com as bebidas aos clientes. O gerente Marcelo Di Fante Camillo conta que, apenas em situações especiais, como em caso de pessoas que têm dificuldades de consumir o líquido direto do copo.

- Os garçons sempre indicam aos clientes que não estamos mais oferecendo os canudos. Tentamos nós mesmos fazer esse trabalho de conscientização. Adquirimos o canudo de papel, mas é só para quem não tem condições de beber no copo. Não seria condizente com a nossa i