Em início de setembro, a pasta incluiu a varíola dos macacos na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública. A medida prevê que sejam notificados ao Ministério da Saúde de forma imediata, em até 24 horas, todos os resultados de testes para detecção da doença feitos por laboratórios das redes pública, privada, universitários, entre outros, sejam positivos, negativos ou inconclusivos.
Testagem
O teste molecular para diagnóstico laboratorial deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita da doença, por ser capaz de detectar o material genético do vírus na amostra colhida de cada indivíduo. Os kits para os diagnósticos produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já foram entregues aos estados e Distrito Federal.
Os sintomas mais comuns da varíola dos macacos são:
dor de cabeça;fraqueza;erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele; linfonodos inchados ou ínguas;calafrios;
Para quem testou positivo, a conduta recomendada é o isolamento até desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste.
No Sul
Desde agosto deste ano, o Lacen RS é referência para toda a região sul do país na testagem da doença. Em parceria com o Centro de Desenvolvimento Cientifíco e Tecnológico (CDCT), o espaço tem capacidade para até 500 testes por dia.
Conforme o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES), publicado nesta terça-feira (25), 256 casos de varíola dos macacos foram confirmados e 222 seguem em investigação até o momento. Apesar de receber notificações, Santa Maria só tem um caso confirmado da doença até o momento, divulgado no dia 27 de agosto.
*com informações do Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Estado
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