Caso Kiss

Bombeiros serão interrogados pela Justiça Militar em dezembro

Lizie Antonello

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Os oito bombeiros réus do caso Kiss que tramita na Justiça Militar serão interrogados em dezembro. As audiências estão marcadas para os dias 3 e 4, na Auditoria Militar de Santa Maria.

:: Ministério Público denuncia oito bombeiros no caso da boate Kiss ::
:: Justiça Militar ouve testemunhas de defesa dos réus no processo da boate Kiss ::

No dia 3, a partir das 14h, serão ouvidos Moisés da Silva Fuchs, Daniel da Silva Adriano, Alex da Rocha Camillo e Gilson Martins Dias. No dia 4 serão interrogados Vagner Guimarães Coelho, Renan Severo Berleze, Marcos Vinícius Lopes Bastide, Sérgio Roberto de Oliveira de Andrade.

O interrogatório dos réus é a última etapa antes do julgamento, que ainda não tem data para ocorrer. O julgamento é feito em plenário que é composto por cinco votos _ da juíza e dos oficiais da Brigada Militar que integram o Conselho Especial de Justiça que acompanha o processo.

Confira quem são os réus e os crimes pelos quais eles são acusados:

_ Acusação _ Inobservância da lei, regulamento ou instrução porque as inspeções feitas na boate em 2011 registraram a necessidade da troca de mangueiras do gás, mas não mencionaram a necessidade de instalação de uma central de gás. Assim, eles deixaram de observar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Decreto Estadual 37.380/1997 (que se refere à iluminação e à sinalização)
_ Réus
Marcos Vinícius Lopes Bastide, soldado dos bombeiros que inspecionou a Kiss
Gilson Martins Dias, soldado que realizou a última vistoria na Kiss, em 2011
Vagner Guimarães Coelho, soldado que realizou a última vistoria na Kiss, em 2011
Renan Severo Berleze, sargento dos bombeiros que atua na análise dos Planos de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) que chegam à Seção de Prevenção a Incêndio (SPI)
Sérgio Roberto Oliveira de Andrades, sargento que atua na Seção de Prevenção a Incêndio (SPI)
_ Pena _ De três meses a um ano de detenção

_ Acusação _ Prevaricação porque não aplicou as sanções que deveria diante da comprovação de que o sargento dos bombeiros Roberto Flávio da Silveira e Souza era gerente da Hidramix, empresa que realizou obras dentro da boate
_ Réu _ Moisés Fuchs, tenente-coronel, comandava o 4º Comando Regional de Bombeiros (4º CRB) na época do incêndio
_ Pena _ Seis meses a dois anos de detenção

_ Acusação _ Inserir declaração falsa com fim de alterar a verdade em documento público
_ Réus
Moisés Fuchs, tenente-coronel, comandava o 4º Comando Regional de Bombeiros (4º CRB) na época do incêndio na Kiss
Alex da Rocha Camillo, capitão que assinou o segundo alvará dos bombeiros para a boate
Daniel da Silva Adriano, tenente-coronel da reserva que assinou o primeiro alvará dos bombeiros para a boate
_ Pena _ Detenção de até cinco anos, se o documento é público, e de até três anos, se é particular

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