"Pelo menos três vezes por semana, o motorista Francisco Oliveira, 51 anos, reduzia a velocidade e acessava a balança na BR-392, na localidade do Arenal, em Santa Maria, para pesar a carga do caminhão. Na segunda-feira, a parada teve outro motivo. Ele usou o recuo para esticar uma lona sobre a carga de cimento para protegê-la da chuva. Há cerca de três meses, a balança foi desativada e nenhum veículo é pesado no local.
Os equipamentos luminosos para orientação dos motoristas e a câmera foram retirados. Abandonado, o posto de controle foi depredado. As portas foram arrombadas, os vidros, quebrados, e os fios, furtados.
A situação preocupa motoristas, empresas de transporte e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A rodovia é uma das principais rotas de transportadores de soja da região para escoar os grãos ao Porto de Rio Grande. Geralmente, os veículos retornam com areia, calcário ou adubo para aproveitar a viagem. E a falta de fiscalização pode ser um convite para o abuso de carga por parte dos motoristas.
_ Sem o controle da balança, o pessoal pode colocar carga a mais, prejudicando nossas rodovias, a vida útil dos caminhões e a segurança das pessoas _ diz o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Maria (Sindisama), Paulo Rogério Brondani.
Quando desconfia de excesso de carga, a PRF tem de acionar a Receita Estadual para a pesagem, já que os policiais não podem utilizar locais privados.
Desde que o primeiro posto da balança foi construído, na década de 80, o local esteve mais tempo desativado do que funcionando. Foram mais de 20 anos sem serviço e menos de cinco ativado. O Diário entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na Capital desde sexta, mas, até esta segunda-feira, não obteve retorno para saber se há a previsão de a balança ser reativada."
Os equipamentos luminosos para orientação dos motoristas e a câmera foram retirados. Abandonado, o posto de controle foi depredado. As portas foram arrombadas, os vidros, quebrados, e os fios, furtados.
A situação preocupa motoristas, empresas de transporte e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A rodovia é uma das principais rotas de transportadores de soja da região para escoar os grãos ao Porto de Rio Grande. Geralmente, os veículos retornam com areia, calcário ou adubo para aproveitar a viagem. E a falta de fiscalização pode ser um convite para o abuso de carga por parte dos motoristas.
_ Sem o controle da balança, o pessoal pode colocar carga a mais, prejudicando nossas rodovias, a vida útil dos caminhões e a segurança das pessoas _ diz o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Maria (Sindisama), Paulo Rogério Brondani.
Quando desconfia de excesso de carga, a PRF tem de acionar a Receita Estadual para a pesagem, já que os policiais não podem utilizar locais privados.
Desde que o primeiro posto da balança foi construído, na década de 80, o local esteve mais tempo desativado do que funcionando. Foram mais de 20 anos sem serviço e menos de cinco ativado. O Diário entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na Capital desde sexta, mas, até esta segunda-feira, não obteve retorno para saber se há a previsão de a balança ser reativada."
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