Avaliação de cursos vai embasar proposta de nova forma de ingresso na UFSM

Deni Zolin

Avaliação de cursos vai embasar proposta de nova forma de ingresso na UFSM
Nova proposta pode ser enviada ao Cepe no início do 2º semestre. Foto: Eduardo Ramos, 11/04/2022

Deni Zolin, [email protected]

A Universidade Federal de Santa Maria deve concluir em junho a realização de seminários de avaliação da qualidade dos cursos, o que pode impactar em algumas mudanças e melhorias, inclusive na forma de ingresso na Federal. Segundo o reitor Luciano Schuch, dos oito primeiros centros de ensino já ouvidos, sete foram favoráveis à possibilidade de mudar a forma de seleção dos estudantes, para amenizar problemas que ocorrem durante a graduação, como uma maior evasão.

Uma das ideias é que o formato de ingresso passaria a ser híbrido, mantendo parte das vagas para o Sistema Seleção Unificada (Sisu) e o restante por outro formato, talvez por prova própria. Essa análise preliminar foi feita com base nos depoimentos de professores e outros servidores durante as reuniões.

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Segundo o pró-reitor de Graduação, Jerônimo Tybusch, até o início de julho devem ser contabilizados os resultados de questionários feitos durante os encontros para ter dados estatísticos. Se essa tendência se comprovar, a Reitoria poderá enviar, no início do 2º semestre, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) a proposta de mudança na forma de ingresso. Se isso for aprovado nos próximos meses, a prova própria seria realizada em dezembro ou janeiro, para ingresso de parte das vagas do 1º semestre de 2023.

Evasão

De acordo com o reitor Luciano Schuch, como o ingresso por meio da nota do Enem e do Sisu permite que os estudantes tenham uma segunda opção de curso, muitas vezes não têm nota suficiente para passar no curso desejado (1ª opção) e acabam escolhendo outra graduação na qual não sonhavam. Dessa forma, parte desses estudantes acaba não gostando do curso e desistindo na metade da graduação. Isso impacta na qualidade dos cursos e também da formação dos estudantes.

– Temos sistema de inteligência artificial que, com base em indicadores, como o número de acessos que o estudante faz a livros digitais e frequência, podemos saber se o aluno vai desistir do curso no semestre que vem, por exemplo – diz Schuch.

O reitor afirmou que outra avaliação que está sendo feita com os cursos é se os egressos (formados) tem conseguido empregos no mercado do trabalho, o que acaba ajudando na avaliação da qualidade da graduação.

Segundo Tybusch, a UFSM vai aperfeiçoar ferramentas para acompanhar melhor a situação desses egressos, já que é importante para a universidade saber a situação dos formados após deixarem o campus. O pró-reitor também destaca que a universidade precisa ter uma maior proximidade com escolas de educação básica da cidade e região, o que é fundamental para melhorar o ensino.

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