– Atirei minha linha uns 15 ou 20 metros. Quando a linha correu, eu puxei. Eu sempre puxo ligeiro, rápido. Dei sorte que, dessa vez, puxei devagar. Quando chegou a santa eu me assustei, mas depois chorei de dar risada, foi uma alegria. A imagem vai ficar comigo até morrer – relata Diniz.
Bandeira vermelha começa a valer na madrugada quarta feira em todo o RS
Para ele, a pescaria inusitada é um sinal de que é abençoado.
– Eu acho que é muita sorte. Eu tenho impressão que sou bem protegido – afirma.
Diniz relata não conhecer outra pessoa que tenha conseguido algo semelhante. O único relato que conhece é o da pesca da imagem de Nossa Senhora Aparecida, em 1717. Conforme a história, três pescadores, ao jogar uma rede de pesca no rio Paraíba do Sul, em São Paulo, puxaram a imagem da santa que viria ser considerada padroeira do Brasil. Apesar das semelhanças, Diniz não considera o próprio feito um milagre. Pragmático, o aposentado acredita que a imagem seja proveniente de alguma oferenda a Iemanjá deixada no rio.
Após decisão judicial, escolas infantis ficam fechadas nesta terça-feira
Nascido em São Luiz Gonzaga e morador de Santa Maria há 20 anos, Antônio Diniz é católico e também simpatiza com o espiritismo, apesar de não ser fervoroso praticante. Feliz com a história, Diniz vai guardar a imagem, que está sem uma das mãos, na própria residência. Ele descarta qualquer tipo de restauração.