Após uma década, escolas do Proinfância devem sair do papel

Leandra Cruber

Após uma década, escolas do Proinfância devem sair do papel

Eduardo Ramos

Retomada da obra começou em outubro passado. Empresa tem 180 dias para fazer o serviço. Foto: Eduardo Ramos (Diário)

Anunciadas em 2012, as creches do Proinfância, programa federal que destinou verbas para a construção de escolas de Educação Infantil em todo o Brasil, geraram uma grande expectativa para suprir a demanda de crianças à espera de uma vaga. Na época, 10 creches foram prometidas para diferentes bairros de Santa Maria.

Agora, em razão de reprogramações, cinco serão entregues à comunidade santa-mariense. A Escola Municipal de Educação Infantil Circe da Rocha, no Bairro Diácono João Luiz Pozzobon, já está pronta e deve ser inaugurada em janeiro. Outras duas, as creches Santa Marta e Monte Bello, que também foram abandonadas pela empresa responsável pela construção, estão com as obras em andamento e devem ser inaguradas neste primeiro semestre.

Orçadas inicialmente em R$ 2,8 milhões cada uma, agora, as EMEIs vão custar, em média, R$ 4,2 milhões. E, além dos recursos do programa Proinfância, também foi necessário recursos próprios da prefeitura para que as escolas tivessem, finalmente, continuidade.A servidora pública Cleonice Corte Real, 40 anos, mora há 10 anos na Cohab Fernando Ferrari e ainda não conseguiu ver a Creche Monte Bello finalizada. Ela é mãe do pequeno Daniel, 6 anos, que hoje já não teria mais idade para frequentar a escola de Educação Infantil.– Eu já precisei e tivemos que dar um jeito, felizmente conseguimos. Até brincamos que o Daniel estaria na faculdade quando a obra fosse concluída, mas bom que parece que será antes disso – brinca Cleonice.

Outras duas escolas estão em fase inicial, mas serão construídas: a Medianeira, no Bairro Medianeira, e a Residencial Lopes, no Bairro Residencial Lopes. Ao todo, as EMEIs devem oferecer, pelo menos, 600 vagas em turno integral ou mais de mil em turno único.

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