Dois meses depois

Após ser queimado vivo, cachorrinho Bud volta para casa

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Mais de dois meses após a ser queimado vivo e ter tido lesões graves, o cachorro Bud voltou para a sua casa. De volta para o convívio com os seus donos, o policial aposentado Valmor dos Santos, 58 anos, e a costureira Lucinda Gonçalves dos Santos, 59, parte da rotina do cachorro já voltou ao normal. Mas ainda é preciso de uma série de cuidados com a alimentação e com as medicações que ainda são usadas para tratar as queimaduras:

– Ele virou uma criança, tem sempre alguém de olho nele. Ficamos atentos para seguir as recomendações da médica veterinária, ele não pode pegar muito sol, a comida ainda é pastosa e sempre batemos no liquidificador – conta Lucinda.

Polícia já identificou suspeito de ter colocado fogo em cachorro

A vida de Bud também mudou: da casinha que ficava no pátio da família, agora ele dorme em uma caminha, dentro de casa. Tudo pela segurança e para garantir o tratamento.  O animal também teve de aprender a usar roupas em algumas ocasiões, para não mexer nos ferimentos. E a exposição ao sol também é regrada, já que em algumas partes do corpo não tem mais pelos.

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Depois de tanto tempo hospitalizado, o que o cachorro mais gosta é passear pela rua. Mas do portão para fora, só sai acompanhado por um dos seus donos, ou pela neta deles, Nicoly, 7 anos. Além disso, passeio só preso pela coleira. O cachorro está com a família há oito anos. E nunca tinha ficado fora de casa e muito tempo longe dos donos, que comemoram com brincadeiras e cafuné o retorno do mascote da casa.

– Ele é o nosso guerreiro! Meu, da nossa família e dos nossos vizinhos. Todo mundo conhece o Bud e nesse tempo que ele ficou longe todo mundo ficou angustiado, mas também torcendo pela recuperação do nosso cachorrinho – explica Volmor.

O Ministério Público concluiu, na quinta-feira, a análise do indiciamento feito pela Polícia Civil no caso. No dia 17 de setembro, Waldemar Eduardo Konig Filho e seu filho Maiquel Ruan Konig foram indiciados pelo crime de maus-tratos.

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De acordo com o promotor Maurício Trevisan, o MP enviou uma proposta de transação penal à Justiça. Se firmado, o acordo impede que os suspeitos sejam processados. Uma audiência foi marcada para o dia 26 de outubro, mas os dois não compareceram. Se aceitarem a transação, o MP determinará, como pena alternativa, que eles paguem um salário mínimo ou dois meses de prestação de serviço à comunidade para cada um, já que os suspeitos não tinha antecedentes por maus-tratos aos animais. Após o cumprimento desta medida, o processo será extinto.

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