Aplicativo voltado para mulheres com medida protetiva auxilia no combate à violência de gênero

Aplicativo voltado para mulheres com medida protetiva auxilia no combate à violência de gênero

Foto: Ana Alicia Flores (UFSM/Divulgação)

Disponibilizado nas lojas virtuais há mais de um ano, o aplicativo Todas Nós, Marias busca estabelecer um novo meio de enfrentar a violência contra a mulher, ao criar uma rede de informações e contatos pertinentes às mulheres em vulnerabilidade. A medida surgiu a partir das experiências de campo da Brigada Militar de Santa Maria, que demonstraram uma carência de programas focados na segurança feminina, e do investimento feito pela Prefeitura junto ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública de Santa Maria (Ciosp). Tal circunstância foi observada, dentre outras pessoas, pelo chefe do policiamento ostensivo e aluno egresso da Pós-Graduação em Gestão de Organizações Públicas da UFSM, Cleberson Bastianello, que estudou a adoção dessa ferramenta em sua dissertação de mestrado.


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De acordo com Bastianello, por meio da análise dos dados emitidos pela Patrulha Maria da Penha, notou-se a necessidade de criar uma plataforma destinada, exclusivamente, às vítimas de violência de gênero que possuem Medida Protetiva de Urgência (MPU) aprovada, na comarca santa-mariense, pelo juizado especializado no assunto.


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Como funciona o Todas Nós, Marias?

Para o aplicativo ser instalado no celular, é preciso baixá-lo na loja de aplicativos do aparelho (atualmente, há versões para Android e iOS). Finalizado este processo, a ferramenta exige que seja feito o cadastro da usuária, através do e-mail ou telefone, para que a tecnologia identifique quem é a pessoa que está se cadastrando e se ela realmente detém uma MPU, pois, caso não haja, ela não poderá fazer uso do aplicativo. Cleberson Bastianello explica que essa orientação inicial é de responsabilidade do funcionário do cartório que deferiu a MPU, mas que, depois deste processo: 


– Os acessos e qualquer acionamento do botão de socorro [que ativa imediatamente o atendimento à vítima] são de responsabilidade da protegida, cabendo à Brigada Militar adotar da maneira mais célere os procedimentos necessários para o encaminhamento de guarnição policial militar ao local do acionamento.


Expansão do aplicativo

Como exposto anteriormente, até o momento o aplicativo funciona a nível local, porém existe a possibilidade de ser implementado em qualquer cidade que possua uma estrutura de segurança pública com central de atendimento e internet.


*Com informações da UFSM

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