luto

Aos 70 anos, morre Vanderlei Bonacho, conhecido em Santa Maria como Teteza

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Reprodução

Morreu, aos 70 anos, na madrugada dessa sexta-feira, Vanderlei Costa Bonacho, conhecido como Teteza. Dono de uma trajetória intensa em Santa Maria, fez amigos e deixou saudades por onde passou. Ele deixa esposa, Gilda Maciel Bonacho, 72, e os flihos, Diego Maciel Bonacho, 39, Vanderleia Maciel Bonacho, 27, e Sarah Regina, 13, Pedro Henrique, 9 e Vitória, 7.

Segundo o filho Diego, Teteza teve um infarto fulminante por volta da meia-noite. Ele mesmo o encaminhou à Unidade de Pronto Atendimento da Casa de Saúde, na qual chegou ainda com vida. Ele tinha histórico de infartos e AVCs. Embora o atendimento tenha levantado suspeita de Covid-19, o filho garante que não foi esta a causa da morte.  

Para Diego, o pai era um exemplo a ser seguido, por ser um homem íntegro e honesto:

- Ele era o mesmo em casa e no trabalho. Uma pessoa querida pelos familiares, todos o procuravam. Sempre foi zeloso e nunca nos deixou faltar nada.

Teteza começou a trabalhar na Câmara de Vereadores de Santa Maria em 1982, onde exercia a função de auxiliar legislativo, cargo que hoje é extinto. Atualmente, ele era o colaborador mais antigo do Legislativo. 

Boa parte da comunidade santa-mariense nutria muito carinho por ele. O bom humor, a prontidão e o carisma estavam entre as suas principais características.

Para o vereador Werner Rempel (PC do B), ficam boas lembranças do servidor:

 - Ele era um sujeito folclórico. Relacionava-se com todas as pessoas, e sempre que tinha oportunidade lembrava das suas habilidades no futebol e na pintura - lamentou Rempel.

Presidente da Câmara, Coronel Vargas (Progressistas), também se emociona ao lembrar de Bonacho:

- O convívio com ele era fácil. Foi uma pessoa alegre, desses que têm prontidão em ajudar a todos que o solicitassem. Tinha bom relacionamento com os companheiros. Entre os seus hábitos, estava o de chamar todo mundo de "Branco".

No total foram 39 anos de trabalho na Câmara, 4 na prefeitura e 1 ano de serviço militar, no qual serviu no 7° Batalhão de Infantaria Blindada (hoje situado em Santa Cruz do Sul).

O filho comenta que a suspeita de covid impediu de realizar um dos pedidos do pai: ser velado na Câmara de Vereadores:

- O sepultamento precisou ser de caixão fechado. Estiveram cerca de 15 familiares apenas. 

O resultado para o coronavírus sairá até quarta-feira. Teteza foi sepultado às 10h30min, desta sexta-feira, no Cemitério Ecumênico Municipal.

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