ambiental

Ainda sob bandeira laranja, centro de Santa Maria tem intenso movimento na segunda-feira

18.398

style="width: 100%;" data-filename="retriever">
Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Movimento na Rua do Acampamento por volta de 11h15min

Na segunda-feira em que é decidida a bandeira sob a qual a região de Santa Maria fica durante a semana dentro do modelo de Distanciamento Controlado do governo estadual, a manhã foi de ruas movimentadas e alta circulação de pedestres, como vem sendo normal durante as últimas semanas da pandemia do novo coronavírus. Entre a classe de comerciantes, é praticamente unânime a ideia de que a cidade deveria permanecer na bandeira laranja, com o comércio não essencial aberto. Mas também é consenso que falta consciência de boa parte da população sobre os perigos da doença e as medidas de proteção adotadas.

Estado define nesta segunda se Santa Maria terá bandeira laranja ou vermelha

Pelo menos esse é o pensamento da aposentada Laura Soares Roque, de 83 anos. Moradora do Bairro Itararé, ela saiu de casa pela primeira vez em três meses na manhã de segunda-feira, e se assustou com o movimento no Calçadão.

- As pessoas precisam se cuidar mais. Você olha para as ruas e está cheio de gente, aglomeração por toda a parte - relata.

A técnica em enfermagem Lenir Gall, de 65 anos, concorda e acredita que ainda falta consciência sobre a seriedade do vírus. Mesmo assim, para ela, Santa Maria deveria permanecer na bandeira laranja, pois haveria uma distorção nos critérios e estatísticas adotados pelo modelo.

Liga da Justiça e mais 36 opções para assistir nesta segunda-feira

Nas áreas centrais da cidade, o movimento cresceu próximo às 11h, quando as lojas não essenciais começaram a abrir as portas. Filas se formaram em frente aos bancos, com destaque para a agência da Caixa do Calçadão, onde cerca de 100 pessoas - com distanciamento respeitado - aguardavam atendimento.

Mas todo o movimento de pedestres não seria resolvido com a restrição das atividades comerciais, conforme o gerente da Bred Capas, que vende acessórios e capinhas de celular, Tauan Campos. O estabelecimento fica na Rua do Acampamento, ponto de maior circulação de pessoas na cidade durante o horário comercia.

- O pessoal quer estar na rua. Não quer saber se está trocando a bandeira ou não. Acredito que o fechamento do comércio não influenciaria - argumenta.

style="width: 100%;" data-filename="retriever">
Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Calçadão às 11h30min desta segunda-feira

O posicionamento é o mesmo da gerente da Candel'Art, na Rua Dr. Bozano, Lusana Maurer. Ela é contra o fechamento das atividades não essenciais, mas respeitaria o decreto caso ocorra a troca nas bandeiras. Segundo Lusana, seguiria apenas com atividades internas.

A gerente da loja de confecções Linda Mulher, na Rua do Acampamento, Micheline Mohamad é enfática ao contraria a bandeira vermelha para a cidade.

- Não tem aglomeração nas lojas, a gente está tomando todas as providências, nos cuidando. Sou contra a mudança de bandeira. Inclusive, quem está entrando nos nossos hospitais são pessoas que não são de Santa Maria. A gente não pode pagar esse preço - diz.

Veranico deve seguir durante toda semana com sol e calor em Santa Maria

A decisão se a região de Santa Maria fica na bandeira vermelha (que representa alto risco) ou volta para laranja (risco médio) no modelo de Distanciamento Controlado deve ser anunciada nesta segunda-feira pelo governo do Estado. O comitê responsável pelas bandeiras analisa o recurso de prefeituras e associações de municípios que pedem nova avaliação dos casos.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Tabelas de basquete são retiradas do Parque Itaimbé para evitar aglomerações

Próximo

Veranico deve seguir durante toda semana com sol e calor em Santa Maria

Geral