Na manhã desta quinta-feira (22) a prefeitura de Agudo declarou situação de emergência no município devido à estiagem causada pela ausência de chuva. A medida está disposta no Decreto Municipal nº 174/2022, publicado nesta quinta-feira (22) e a medida foi tomada após parecer da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil do Município e reuniões com secretarias municipais e representantes de sindicatos rurais. O documento tem embasamento técnico, cujos dados foram coletados pelo Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Agudo, com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, e conclui que basicamente todas as culturas agrícolas do município estão prejudicadas.
No município, os impactos da falta de chuva afetam direta e indiretamente todos os setores socioeconômicos do município, e soma-se como agravantes da situação a recorrência da estiagem dos últimos três anos anteriores, sendo este o quarto consecutivo, o que contribui para aumentar a vulnerabilidade social da população. Até o momento, pelo menos, 150 famílias estão sendo assistidas pelo poder público com a distribuição d’água potável para consumo humano e também água não potável para dessedentação animal.
Fotos: prefeitura de Agudo (Divulgação)
— Neste ano a situação da água, principalmente para consumo humano, não está tão grave devido os investimentos realizados ao decorrer do nosso trabalho. Porém, o grande problema são os prejuízos causados pela falta de chuva aos cultivos agrícolas — destacou Secretário de Agricultura e Coordenador da Defesa Civil Municipal, Giovane Neu.
O Prefeito Luís Henrique Kittel conta que a Administração Municipal está mobilizada para dar respostas rápidas a fim de amenizar os problemas trazidos pela seca.— Dessa forma conseguiremos amenizar alguns efeitos da falta de chuva para as famílias agudenses, sobretudo do nosso interior — finaliza.
Com o decreto em vigor, o município poderá mobilizar órgãos municipais para atuarem nas ações de resposta à situação, reabilitação do cenário e reconstrução. Além do decreto, as informações técnicas do município referente à situação em que se encontra serão encaminhadas ao Governo do Estado e à União para serem homologadas. Em caso de resposta positiva, o município deverá contar com recursos estaduais e federais para auxiliar os produtores no enfrentamento à estiagem.
A medida também foi adotada na cidade de Tupanciretã, que decretou situação de emergência no início deste mês. O protocolo é comum em cidades da Região Central, que está entre as mais afetadas do Estado pela estiagem e seca em 19 anos.
*com informações da A.I. de Agudo