Simbolismo

A visão da Páscoa nas três maiores religiões de Santa Maria

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A celebração da Páscoa é um momento de renovação da fé. É uma das datas mais importantes no calendário cristão, pois celebra a Paixão de Cristo, com os momentos da morte e da ressurreição de Jesus. Além da importância e do significado religiosos, a data também é doce e comercial, com a tradicional distribuição dos ovos de chocolate.

Vídeo mostra as recordações da Páscoa de quatro líderes religiosos de Santa Maria

Na visão das três maiores religiões de Santa Maria – a católica, a evangélica e a espírita –, o significado real da Páscoa, de fé e renovação, continua sendo o mais importante, em função, principalmente, do momento de crise pelo qual passamos.

Confira os horários das celebrações e o serviço completo do feriadão de Páscoa

Segundo as religiões, a busca pela fé e as celebrações referentes à data continuam sendo evidenciadas. De acordo com o bispo Dom Hélio Adelar Rubert, questões sociais, como as inseguranças profissionais e familiares, exigem que os católicos recorram à religião. Para o bispo, “a prática religiosa dá esperança ao povo”.

A opinião é compartilhada pelo vice-presidente da Aliança Espírita de Santa Maria, José Patrocínio Vargas da Silva. Para os espíritas, que não comemoram a data, a Páscoa tem um sentido de renovação e esperança. Silva defende a ideia de que esses sentimentos devem ser vividos e exaltados todos os dias para encarar as dificuldades.

Já para a religião evangélica de origem pentecostal, a data continua sendo um momento de relembrar os sofrimentos vividos por Jesus. O 2º vice-presidente da Igreja Assembleia de Deus de Santa Maria, pastor Claudinei Zweibrucker, ressalta que o significado religioso da data é exaltado perante a comunidade pentecostal. Confira, abaixo, o que dizem representantes das três maiores religiões da cidade sobre a Páscoa atualmente.

“Celebrar a Páscoa é renovar a fé”, Dom Hélio Adelar Rubert, bispo da Igreja Católica

“A celebração da Páscoa acontece no conjunto de Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa com a paixão, morte e sepultamento de Jesus, e se completa pela ressurreição de Jesus na manhã do Domingo de Páscoa.

Percebemos que, ultimamente, tem aumentado a frequência do povo nas celebrações da Páscoa, pois tem melhorado a catequese e as motivações nas comunidades. O povo sente a necessidade da religião, da fé e de viver na família e na sociedade a sua crença com a presença e a ação de Deus.

As provações, inseguranças sociais, profissionais e familiares estão exigindo mais ajuda e confiança no poder da fé, na solidariedade e na participação da vida religiosa. A prática religiosa dá esperança ao povo, oferece luz para a vida e cria relações de amizade, diálogo, respeito e misericórdia nas famílias e na sociedade.

Celebrar a Páscoa não é um feriado, comer peixe ou passear. Celebrar a Páscoa é orar, renovar a fé, perdoar, pedir perdão, reconciliar-se e viver na graça do Senhor”.

“É um momento de reforçar as esperanças”, José Patrocínio Vargas da Silva, vice-presidente da Aliança Espírita

“Nós, espíritas, não comemoramos a data, mas a respeitamos, como seguidores dos ensinamentos de Jesus que procuramos ser. Ele é o nosso modelo e guia, segundo os ensinamentos da espiritualidade trazidos por Allan Kardec.

Nos dias atuais, a comemoração dessa data já não se faz como há anos, quando a união da religião e do Estado e as tradições culturais a impunham. O "

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