A vinda do ministro da Educação, Milton Ribeiro, a Santa Maria, ontem, foi marcada, ao menos, por momentos interessantes, e, não raro, inusitados. Alinhado, como não poderia ser diferente ao governo central, o número um do MEC disse que os cortes no orçamento das instituições de Ensino Superior se dão para que a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) coloque comida no prato do brasileiro. A declaração do ministro é uma referência à concessão do benefício do auxílio emergencial à população.
Ainda que na condição de inquilino da UFSM, o reitor Paulo Burmann, que termina o mandato no fim do ano, aproveitou a oportunidade para dizer o que os educadores e gestores das universidades públicas não entendem: os cortes orçamentários à educação e à ciência e à pesquisa.
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– Custa muito aceitar que R$ 31 bilhões tenham sido deslocados dos ministérios, especialmente da Educação, da Saúde e Ciência e Tecnologia, para atender as negociações das emendas parlamentares – pontuou Burmann.
Também presente, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) apresentou um mapa ao ministro com detalhes sobre a construção das creches do Programa Proinfância, que são executadas com recursos do Governo Federal e contrapartidas da prefeitura.