![](https://suitacdn.cloud-bricks.net/fotos/907863/file/desktop/31151113-b19c-49c7-80cd-0b87ad2cd4f0.jpg?1708979686)
A partir de agora, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) faz parte da Rede Latino-Americana e Caribenha de Educação em Direitos Humanos. Criada em 2006, a iniciativa é conhecida por promover conhecimentos científicos e culturais sobre educação em direitos humanos. A solicitação de ingresso na Rede foi feita por meio do Observatório de Direitos Humanos (ODH) da instituição, vinculado à Coordenadoria de Cidadania (Cocid) da Pró-Reitoria de Extensão (PRE).
+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia
Em entrevista ao Diário, o coordenador de Cidadania da UFSM, Victor De Carli Lopes, falou sobre o processo:
– Nós já conhecíamos o trabalho da Rede, porque algumas universidades que fazem parte da AUGM, que é a Associação de Universidades do Grupo Montevidéu, participam. Então, pleiteamos para a UFSM fazer parte também. Mandamos um relatório das ações do Observatório de Direitos Humanos.
Segundo o coordenador, a votação pela inclusão da UFSM ocorreu em dezembro de 2023, de modo virtual, com instituições de países como Colômbia, Bolívia, Costa Rica, Chile, Porto Rico, Uruguai, Venezuela, Argentina, Brasil e México. Com o novo passo dado, Lopes espera que cresça a participação da UFSM em colóquios, congressos e demais atividades referentes ao tema, assim como haja uma maior visibilidade para as ações já desenvolvidas nos campi.
– Precisamos cada vez mais fortalecer esta cultura de Direitos Humanos e promover a educação cidadã. Com a nossa instituição ingressando em uma rede e tendo outros parceiros, mostramos e reafirmamos nosso compromisso interno e externo com a pauta. Para o Observatório de Direitos Humanos, este primeiro contato é muito bom, porque está respaldando o trabalho que a gente vem realizando – conclui Lopes.
Ações
Desde 2018, o Observatório de Direitos Humanos da UFSM busca promover a cidadania e a cultura de Direitos Humanos, a partir de diversos temas e ações dentro e fora da instituição de ensino. Entre os eixos trabalhados, estão infância e adolescência; população negra; população indígena; pessoa idosa; pessoa com deficiência; pessoas LGBTTQI+; refugiados; entre outros.
Nos últimos anos, a Universidade tem fechado parcerias para desenvolver iniciativas. São casos da Casa Verônica, onde são abordadas questões de gênero; o convênio com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) em projetos de extensão prisional; atividades com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) e colaborações com casas de acolhimento, como o Esperançando e no programa UFSM na Rua.