Na última quarta-feira, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente realizou a microchipagem de 10 cavalos abrigados no Instituto Assistencial de Bem-Estar Animal (IABEA). Os animais foram resgatados da rua ou de situações de maus-tratos. Eles ficam no IABEA, na região nordeste da cidade, para tratamento de complicações de saúde e, posteriormente, são colocados para adoção, desde que não sejam utilizados em carroças e em competições e, também, não sejam vendidos pelo novo tutor.
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- O trabalho de instituições como o IABEA é fundamental na busca pelo bem-estar animal. Entretanto, é preciso ressaltar que todas as instituições que querem trabalhar com o município precisam estar regularizadas, com toda a documentação em dia. Nesta quarta-feira, identificamos eletronicamente os cavalos que foram recolhidos pela Coordenadoria de Trânsito e Mobilidade Urbana e pela Guarda Municipal - explica Alexandre Caetano, superintendente de Bem-Estar Animal da prefeitura.
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A diretora administrativa do IABEA, Alexandra de Abreu Pinheiro, acredita que a microchipagem é importante para que exista o controle dos cavalos, principalmente aqueles que eventualmente são encontrados soltos em via pública.
- A cidade precisa desse controle. É muito cruel o estado de saúde no qual os cavalos chegam ao IABEA. Por isso, é tão importante identificarmos os cavalos e incentivar a propriedade responsável - afirma Alexandra.
Quando o cavalo que está no IABEA é adotado, a entidade comunica a prefeitura por meio da autorização de fiel depositário. O município, então, atualiza os dados do proprietário no sistema de microchips.
Essa não é a primeira vez que a prefeitura atua em parceria com o IABEA. Em 2019, outros cavalos de posse do instituto já foram microchipados pela Secretaria de Meio Ambiente.