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Foto: Renan Mattos (Arquivo Diário)
A Universidade Federal de Santa Maria é a 10ª instituição de ensino superior do mundo com maior produção científica realizada por mulheres, de acordo com um levantamento feito em 2019 pelo Centro de Estudos da Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden, na Holanda, e divulgado nesta semana. No Brasil, a UFSM fica em terceiro lugar, atrás apenas da Universidade Estadual de Maringá (UEM), segunda colocada no ranking, e da Universidade de São Paulo (Unifesp), na oitava posição.
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O ranking, denominado Ranking de Leiden, levou em consideração artigos publicados por mais de 900 universidades do mundo todo, entre 2014 e 2017, catalogados no banco de dados internacional Web of Science. Para descobrir o gênero de cada autor, o levantamento utiliza um algoritmo que tem 90% de precisão e leva em conta nome e nacionalidade.
A pesquisa apontou a existência de 11.227 artigos produzidos por ambos os gêneros na UFSM no período analisado. Desse número, 50,5% são autoria de mulheres, o que equivale a 5.671 artigos, grande parte deles na área das Ciências Biomédicas e da Saúde.
Atualmente a UFSM conta com um total de 2.031 docentes, dos quais 942 (46,4%) são mulheres. Destas 942 docentes, 83% possuem doutorado. Embora o número de docentes seja menor que o de homens, o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP), Paulo Renato Schneider, chama a atenção para a produtividade e eficiência das pesquisadoras da Instituição.
- Temos trabalhado de forma inclusiva. Sempre temos uma participação efetiva das mulheres, com muita eficiência. A participação ativa dessas pesquisadoras nos grupos tem aumentado significativamente - afirma.