#30m

Santa Maria terá novo protesto em defesa da educação nesta quinta

da redação


Foto: Pedro Piegas (Arquivo Diário)

Depois de reunir milhares de pessoas no dia 15 de maio, uma nova mobilização de professores, estudantes, servidores técnico-administrativos e outros profissionais está marcada para esta quinta-feira. Diferentemente da primeira edição, não estão previstas paralisações. As aulas nas escolas municipais e estaduais, e também na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), serão normais.

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Os docentes não deverão paralisar as atividades, mas participarão dos atos marcados ao longo do dia. Já os servidores técnico-administrativos da UFSM aprovaram, em assembleia da categoria, parar as atividades. O objetivo é fortalecer as mobilizações para a greve geral dos trabalhadores, marcada para 14 de junho.

Os atos de hoje estão sendo organizados com a finalidade de chamar a atenção da comunidade para os cortes orçamentários na educação e reforma da Previdência. Também há reivindicações específicas, como é o caso dos professores municipais. Em assembleia extraordinária realizada no final da tarde de terça-feira, a categoria pede o cumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério, com a equiparação do salário básico ao piso nacional e carga horária para atividades extraclasse. Os docentes consideram o índice proposto pelo Executivo (2% retroativo a março e 1,75% a partir de junho) insuficiente.

Já os professores estaduais lutam, também, contra o parcelamento dos salários. Conforme decisão tomada em assembleia geral realizada em abril, a categoria fará uma paralisação de 24 horas no primeiro dia útil de cada mês caso os salários não sejam pagos integralmente no dia previsto. Com isso, há previsão de suspensão das aulas na próxima segunda-feira.

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RECOMENDAÇÃO
No final da tarde de hoje, a UFSM publicou, em seu site institucional, uma recomendação do Ministério Público Federal referente às manifestações de hoje. O documento 04/2019 do MPF estabelece que "não devem ser praticados quaisquer atos abusivos e ilegais - inclusive aqueles que venham a ferir, limitar ou comprometer, ainda que parcialmente, os direitos fundamentais constitucionais da livre locomoção, saúde, exercício do trabalho e educação, tal como o bloqueio das rodovias/estradas/caminhos/passagens que dão acesso ao campus da UFSM ou o impedimento ao acesso de setores/salas/laboratórios de toda a Universidade Federal ou do Hospital Universitário".

GREVE GERAL
O #30M, como está sendo chamado o ato de amanhã, também tem o objetivo de ser uma mobilização preparatória para greve geral, chamada pelas centrais sindicais para o dia 14 de junho. 

PROGRAMAÇÃO

  • 7h - Panfletagem no campus da UFSM, em Camobi
  • 9h - Panfletagem no hall da Reitoria e conversa nos centros de ensino
  • Meio-dia - Almoço contra os cortes, em frente ao Restaurante Universitário (RU), junto à União Universitária. Atividade organizada pelo DCE/UFSM
  • 14h - Concentração na Praça Saldanha Marinho, com a exposição de banners sobre projetos da UFSM
  • 15h - Debate sobre os cortes orçamentários e abraço simbólico ao prédio da antiga Reitoria
  • 16h - Ato público na Praça Saldanha Marinho, com apresentações culturais e manifestação de sindicatos, coletivos e estudantes

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