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Professoras da UFSM participam de pesquisa sobre alfabetização remota

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Ronald Mendes (Arquivo)

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está participando de uma pesquisa intitulada "Alfabetização em Rede: uma investigação sobre o ensino remoto da alfabetização na pandemia e sobre a recepção da Política Nacional de Alfabetização (PNA)". As professoras do Centro de Educação da instituição Helenise Sangoi Antunes e Débora Ortiz de Leão estão envolvidas desde março com a elaboração e aplicação de questionários no Rio Grande do Sul. Além delas, no Brasil, quase 100 pesquisadores de 29 universidades federais fazem parte do estudo, que já teve 15 mil respostas a questionários aplicados.

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Segundo Helenise, do Programa de Pós-Graduação em Educação, e Débora, do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Gestão Educacional, a pesquisa estuda duas temáticas: há o interesse pelos discursos e práticas de alfabetização durante a pandemia, mas, também, busca-se fazer uma análise da Política Nacional de Alfabetização e dos programas de formação continuada dos professores, uma vez que não ocorrem de forma institucional desde 2017 por falta de recursos.

ETAPAS
A primeira etapa da pesquisa consistiu na aplicação de questionários do tipo survey, com um conjunto de 35 perguntas. Apenas pela UFSM, foram enviados aproximadamente 5 mil questionários a professores da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A próxima parte consiste em entrevistas com grupos focais, ou seja, alguns docentes que responderam à primeira parte do estudo, agora, serão entrevistados de forma individual.  

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- É preciso valorizar esses professores. Mesmo em meio à pandemia, estão fazendo um trabalho com estratégias criativas para não abandonar os alunos. Também estamos fazendo uma análise interna, avaliando a universidade pública, uma vez que recebeu, até 2017, repasses financeiros para formação continuada para professores alfabetizadores - explica Helenise.

Conforme a professora, como as verbas para os programas não estão mais sendo repassadas, os cursos de formação ocorrem de outras formas, com menor abrangência, aplicados de forma gratuita a convite de secretarias municipais e estaduais de educação. A análise é focada nas políticas anteriores, quando o governo federal ainda destinava recursos.

- Durante a pandemia, esses docentes tiveram que adquirir novos equipamentos, internet mais rápida, utilizam o WhatsApp para manter contato com os alunos - complementa Débora.

Um dos resultados preliminares aponta a importância do investimento público em programas de formação continuada, considerando o protagonismo das universidades federais aliadas aos sistemas de ensino públicos. As professoras integram o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Formação Inicial, Continuada e Alfabetização (GEPFICA). Também fazem parte da pesquisa as professoras Marijane Rechia, Carmem França e Elizandra Gelocha.

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