protesto

Pais promovem carreata por aulas presenciais

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Renan Mattos (Diário)
Cerca de 60 veículos participaram do ato, na tarde de ontem, para protestar contra o decreto municipal 

Após a divulgação do decreto que suspende as aulas presenciais por cinco dias, pais de estudantes se mobilizaram em uma carreata, no início da tarde de ontem. O comboio com cerca de 60 carros saiu por volta das 14h da rótula de acesso à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em direção ao centro.

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A empresária Deize Santa Lúcia, 38 anos, afirmou que o importante, agora, é a saúde mental das crianças.

- Não tem motivo nenhum para tudo isso. Eles não são grupo transmissor, eles não são grupo de risco. O grupo de risco tem que ficar em casa. Estamos nos mobilizando para fazer um apelo para que volte as aulas. Ficamos um ano dentro de casa, e só aumentaram as contaminações. Educação, neste momento, é essencial - destacou.

Conforme o decreto executivo 21, apenas a Educação Infantil tem permissão para a presencialidade. Três escolas deram início as atividades antes do novo direcionamento. O Colégio Adventista começou em 10 de fevereiro, e os Colégios Franciscano Sant'Anna e a Escola Riachuelo receberam os alunos na última quinta-feira, 18.

Em transmissão ao vivo, na sexta-feira, o governador do estado, Eduardo Leite, anunciou a permanência da região de Santa Maria na bandeira vermelha. Embora sem mudanças na classificação, houve aumento na ocupação de leitos (leia mais na página 12).

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A pediatra Maria Clara Valadão avalia que as aulas já deveriam ter voltado, uma vez que não há possibilidade de vacinação das crianças em médio e até mesmo a longo prazo, e levaria muito tempo até a liberação. Quanto aos procedimentos, ela observa que apenas o afastamento de alunos com suspeita de coronavírus, seja o suficiente.

- Primeiramente, as famílias devem ser orientadas a não encaminharem seus filhos com algum sintoma que possa ser Covid-19 ou mesmo se algum contato próximo, dentro domicílio, esteja com a doença. Caso haja alguma criança sintomática, ela deve ser afastada e aquela turma ficaria em observação. Não há necessidade de indicar quarentena em todos os casos. Esta foi a situação mais recorrente em 2020 - explica.

Ainda segundo a pediatra, os cuidados adotados pela maioria das escolas da cidade vão ao encontro das recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, como manter os ambientes arejados, adequar o espaço livre nas salas e garantir as medidas de higienização.

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