Educação

Na maioria das escolas da rede estadual de Santa Maria, aulas seguem normais

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Para o segundo dos três dias de paralisação na rede estadual de ensino, terça-feira, as escolas de Santa Maria devem adotar diferentes posições em relação ao indicativo que colocou em confronto as recomendações emitidas pelo governo do Estado e pela categoria. Na quarta-feira, outras duas categorias vão paralisar as atividades.

Conforme levantamento feito na segunda pelo Diário, das 35 escolas locais, apenas quatro aderiram totalmente à paralisação, contra 14, que optaram seguir normalmente as aulas. Além disso, nove instituições aderiram de forma parcial à paralisação. Nas demais, as aulas ocorrem em períodos reduzidos. Por isso, a indicação para os pais é que, antes de enviar os alunos para a escola, entrem em contato com a instituição.

Para a diretora geral do 2º Núcleo do Cpers, Sandra Régio, a comunidade escolar que apoia as reivindicações consolida uma relação de benefícios:

_ Tudo que é investido no professor é revertido aos alunos. Não lutamos apenas por salário, mas pela qualidade do ensino público.

Conforme a Secretaria de Estado da Educação, os pais e responsáveis devem levar seus filhos às escolas. Além disso, instituições de ensino devem manter as escolas abertas, garantindo o acesso de alunos e de professores e, em caso de paralisação, que as aulas sejam recuperadas.

A paralisação de três dias foi aprovada em assembleia geral do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) na última sexta-feira. No Manoel Ribas, as aulas seguem normais para os cerca de 2 mil alunos. Na Augusto Ruschi, a situação é a mesma: aulas nos três turnos para os 1,5 mil alunos. Contudo, no Cilon Rosa e no Maria Rocha, os mais de 3 mil estudantes ficarão sem aulas até amanhã. No Olavo Bilac, a paralisação é parcial: somente os alunos da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental têm aula.

Rede municipal e professores da UFSM devem parar amanhã

De acordo com a presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm), Martha Najar, nesta quarta-feira, as escolas municipais receberão a indicação de paralisar as atividades nos três turnos. Às 14h, na Praça Saldanha Marinho, haverá um ato público. Entre as reivindicações, estão o reajuste do piso salarial, disponibilização de um terço da carga horária dedicada aos planos de aula e realização de reuniões pedagógicas durante o turno escolar.

A paralisação, que ocorre em todo o país, deve durar apenas um dia, mas a presidente do sindicato espera uma adesão de pelo menos 70% das escolas. Uma reunião entre a categoria e a prefeitura está prevista para esta quinta-feira.

A assembleia da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), realizada ontem, decidiu paralisar atividades somente na manhã de quarta-feira, quando haverá nova assembleia. Segundo a assessoria da Sedufsm, na pauta estará reivindicação nacional da categoria que trata da reestruturação da carreira docente. A assembleia será às 8h30min, em local indefinido até o fechamento desta edição.

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